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Consumo

Após rejeição em feiras, moradora prova o que é união em comunidade

Feira no Bairro União tem mais de 120 expositores e deseja ser um dos principais atrativos da cidade

Thailla Torres e Cleber Gellio | 18/12/2022 09:21
Feira reuniu mais de 120 expositores neste sábado (18). (Foto: Marcos Maluf)
Feira reuniu mais de 120 expositores neste sábado (18). (Foto: Marcos Maluf)

Não há como negar que 2022 foi o ano das feiras. Diversas regiões viraram cenário para expositores provarem que tem muita gente talentosa na cidade. Mas com Ivanilde Lopes do Prado, 66 anos, nem sempre foi assim.

Diretora de autoescola, há um ano ela decidiu vender orquídeas para complementar a renda. Visitou algumas feiras onde foi bem recebida, mas viu muita gente torcer o nariz em outras. “Acho que foi até um problema de administração”, conta.

Isso foi um combustível para que ela tivesse a ideia de montar uma feira no União, bairro onde vive. “Nosso bairro é muito pacato, não tinha nada, então decidi correr atrás das questões burocráticas para saber como poderia instalar uma feira aqui”.

Arquiteto fez dos produtos de Minas Gerais uma renda extra. (Foto: Marcos Maluf)
Arquiteto fez dos produtos de Minas Gerais uma renda extra. (Foto: Marcos Maluf)

A feira saiu do papel graças à parceria com a Associação de Moradores do Conjunto Residencial União I e II. “E estamos na torcida para que continue. Nosso objetivo é agregar a todos. Não fazemos distinção de nada, apenas que expositores que queiram estar aqui estejam legalizados dentro da sua área de atuação”, descreve.

A pedagoga Mayara Jara, 32 anos, viu a feira como uma oportunidade de fomentar o comércio local. “O Bairro União é muito populoso, tem estrutura, mas ninguém olha para a importância de fomentar o comércio local”, pontua.

A feira neste sábado (17) reuniu 125 expositores, mas, de acordo com Mayara, há mais de 245 inscritos. “Por isso, temos uma visão de procurar uma capacitação maior, para que a feira possa ganhar mais profissionais”.

Edna mostrando os trabalhos feitos por ela. (Foto: Marcos Maluf)
Edna mostrando os trabalhos feitos por ela. (Foto: Marcos Maluf)

Edna Maria Nogueira, 55 anos, participou pela primeira vez vendendo pano de prato, toalha de mesa, puxa saco, fralda, sousplat e outros artesanatos produzidos por ela. “Soube por um amigo e gostei muito”. Moradora do Rita Vieira, ficou feliz pelo convite e torce para que a oportunidade seja positiva para todos os expositores.

Arquiteto que decidiu fazer dos queijos artesanais e produtos de Minas Gerais uma renda extra, Alessandre Alves, 37 anos, também estava entusiasmado com o evento. "Comecei a complementar a renda através do delivery e agora já estou participando das feiras”, disse feliz.

A feira reuniu brechó, artesanatos diversos, doces e atrativos para a criança. Para quem não teve a chance de comprar ou visitar a feira, haverá edição extra no dia 23 de dezembro, a partir das 15h. A Feira fica na praça da Rua Petrópolis, em frente à igreja.

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
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