Casa cheia de cores vira brechó com peças a partir de R$ 10
Brechó é administrado por Eliz que começou a desapegar de peças no trabalho antes de abrir o espaço
Os portões cinzas abrem o caminho para quem entra na casa amarela e encontra dentro a diversidade de peças bem divididas entre araras. No Bairro Cidade Jardim, o espaço tem o nome de ‘Casa Amarela Brechó’. Há quase 1 ano, ele se tornou o novo endereço de Elizete Hermes Stipp, de 44 anos, que é uma brechozeira de carteirinha.
Antes de abrir as portas do local há quase 1 ano, Eliz, como é conhecida, já tinha envolvimento com o nicho baseado da moda sustentável. Ela comenta que antes da casa amarela foi uma mala cheia de roupas que deu início ao negócio.
“Eu vendo minhas peças há mais ou menos 12 anos. Eu trabalhava numa empresa, tinha muita mulher lá e elas falavam que minhas roupas eram legais. Eu fui desapegando, comecei a montar uma mala, duas”, recorda.
De mala em mala, ela passava as roupas para a frente e assim o empreendimento ganhou forma. Depois, Eliz investiu em um espaço da casa para criar o primeiro brechó, ‘O Filha Única’. O nome fazia referência às peças que não tinham modelos iguais e eram realmente únicas.
Em novembro do ano passado, a empreendedora investiu em um espaço maior. Foi nesse momento que a casa amarela entrou em cena para mudar completamente e dar um novo fôlego ao negócio de Eliz, que reformou completamente o imóvel.
Nesses últimos meses, ela explica que com o apoio da filha Maria Clara Stipp Peu, de 25 anos, conseguiu impulsionar o brechó para além das redes sociais. “Foi tomando uma proporção que eu nem imaginava. É muita gente que confia, foi muito legal ver a repercussão e aceitação”, afirma.
O ambiente externo marcado pela cor vibrante é o cenário das fotos e conteúdos produzidos por mãe e filha. Maria Clara é advogada e nas horas livres é a modelo que aparece em várias publicações do Instagram vestindo os looks disponíveis.
Eliz comenta que desde o início a filha foi uma parceira importante nos negócios. “Maria Clara sempre me ajudou, ela vendia as peças pras amigas dela. Hoje ela é advogada, ela trabalha no escritório, mas me ajuda bastante nos vídeos, a gente faz tudo, não temos nenhum suporte”, fala.
Multimarcas - No brechó, o público encontra várias peças femininas com etiquetas de marcas, como Animale, Lança Perfume, Farm, Ave Rara, Acostamento, John John, Le Lis Blanc, Colcci. Além dessas, também são vendidas roupas de marcas populares, por exemplo, Renner e C&A.
Os preços são a partir de R$ 10, sendo que no momento a peça de maior valor custa R$ 199. Os vestidos são um dos principais destaques do empreendimento que conta com modelos e estampas variadas bem no estilo verão. Vale destacar que os vestidos de festa não são o foco do brechó.
Quem não abre mão do básico encontra no brechó muitas opções de jeans, desde shorts a calças pantalonas. Para completar tem blusas, croppeds, saias, macacões, sobretudo, camisas, bolsas, tênis, sandálias e saltos.
Uma vez no mês, a empresária realiza o limpa estoque e coloca peças com até 50% de desconto. O próximo evento será realizado dia 25 de novembro para comemorar 1 ano de brechó. No dia, das 9h às 17h, será realizada arrecadação de alimentos e os clientes que levarem 1kg de alimento terão 60% de desconto ao invés de 50%.
Frequentadora de brechós há 20 anos, Eliz destaca a importância de adquirir roupas desses locais devido ao custo-benefício e à sustentabilidade.
“Quando você vai até o brechó você tem a vantagem de comprar roupa boa, barata e você passa a desapegar também. É a moda circular de uma forma muito legal”, pontua.
O espaço abre conforme agendamento, que pode ser feito através do Instagram @casaamarelabrechocg
Confira a galeria de imagens:
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