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Consumo

Comprada por 600 cruzeiros, Playboy da Xuxa agora é "leiloada" a partir de 5 mil

Paula Maciulevicius e Aline Araújo | 18/11/2014 06:23
Revista é relíquia de família, comprada no mês em que foi lançada, dezembro de 1982. (Foto: Alcides Neto)
Revista é relíquia de família, comprada no mês em que foi lançada, dezembro de 1982. (Foto: Alcides Neto)

Num site de vendas da internet, Danielle Oliveira, de 21 anos, tenta o que chama de "sorte". Encontrar um colecionador disposto a pagar pelo menos R$ 5 mil pela revista Playboy que estampa Xuxa na capa. De dezembro de 1982, a edição n° 89, foi comprada por um parente na banca de jornal. Um relíquia que hoje valeria uma moto, porque a rainha dos baixinhos ganhou na Justiça o direito de retirar todas as revistas de circulação.

O anúncio de vendas pela internet não é raro. Já teve até quem alugasse a revista por um preço diário de R$ 150,00. Mas isso não está nos planos de Danielle. Para conservar as páginas, ela guarda o material envolto em plástico e tem todo cuidado ao manusear.

Para conservar as páginas, material é guardado envolto em plástico. (Foto: Alcides Neto)
Para conservar as páginas, material é guardado envolto em plástico. (Foto: Alcides Neto)

Ao Lado B ela contou que ganhou a revista com a incumbência de vendê-la. "Se conseguir vender, é sua", ouviu do dono. "Ele comprou logo que saiu nas bancas, mas nunca pensou em vender, ninguém achou que hoje ela iria valer alguma coisa", explica.

Os clientes em potencial são colecionadores, já que a jovem acredita tratar de uma "relíquia". "Tem gente que fala que eu estou vendendo a preço de carro, mas eu já vi valores bem maiores, mais de R$ 10 mil", diz.

A venda está anunciada desde o último dia 11, mas até agora foram poucos os interessados. Por enquanto, ela tem colecionado mais comentários ofensivos e teve até a publicação apagada por gerar polêmica. "É algo que parece vulgar, mas não é. Se fosse sobre Michael Jackson valeria isso também. Só vale assim porque foi tirada de circulação", compara. A jovem quer deixar claro que o interesse em vender é maior pela "raridade" do que a pornografia.

"Eu dei uma folheada de leve, para não dar nenhum dano. A pessoa que for comprar vai querer intacta, não? Eu até mostro, mas não é aquela coisa assim, de olhar", adverte. O contato de Danielle para a negociação da revista é o 9186-5125.

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