Em 1 ano de pandemia Taci deu a volta por cima com joias difusoras
Taci foi mais uma empresária que perdeu sonhos na pandemia e recomeçou com um negócio "inimaginável"
A psicóloga Taci Bonamigo arriscou tudo em janeiro de 2021. Em fevereiro ela já tinha mais de 25 mil seguidores no Instagram. Ela foi uma das empresárias do ramo de eventos que foi altamente impactada pela pandemia e se viu em meio as contas com a necessidade de se reinventar e fazer uma transição na carreira.
“Todo mundo dizia que os eventos iriam voltar. Mas eu sabia que a área não iria voltar tão cedo. Ela continua sendo impactada”, conta.
Apesar de ser filha de artista plástica, Taci diz que nunca havia se aventurado no mundo das artes. Foi então que decidiu fazer cerâmica como hobby durante isolamento e descobriu uma possibilidade de sucesso: as joias de cerâmica difusoras.
A ideia das joias surgiu a partir do uso de óleos essenciais pela empresária durante a pandemia. “Eles possuem propriedades benéficas e são extratos muito poderosos”, afirma.
Se você for utilizar um óleo de jasmim para fazer um litro de jasmim é necessário, segundo Taci, 7 mil quilos de flores. “Então quando você está utilizando um óleo essencial é como se você tivesse pegando muita natureza e colocando em você. Então a maioria dos óleos não podem ter contato direto com a pele. Aí entra a opção de você cheirar eles. Por isso surgiu a ideia do colar difusor, que permite você cheirar o óleo, o sistema absorve as propriedades e te traz os benefícios”, explica.
Estudando Taci viu que existe diversos difusores no mercado, de mesa, de tomada ou de ambiente. E assim viu que ter um difusor pessoal seria uma boa ideia. “Quando comecei a procurar o meu difusor pessoal para comprar, todos eles tinham um estilo mais alternativo e hippie, mas não me representavam. Eu buscava uma peça delicada que não existia no mercado”.
Foi assim que nas aulas de cerâmica ela optou por fazer seus próprios colares difusores. E também fez um curso de como passar ouro na cerâmica, técnica que também é difícil de encontrar por aqui. “Quando eu fiz minhas amigas se interessaram e eu vi que tinha uma marca pronta, e transformei isso em negócio”.
Estilo das peças – Além de um design delicado, Taci trabalha com cores mais leves. Para a próxima coleção ela adianta que vai fazer peças pretas, cinzas e brancas. “Que eu nunca achei que faria na minha vida, mas eu percebi que a leveza pode estar na maneira que eu repasso”.
As inspirações de cores vieram da natureza. “Antes de trabalhar com isso eu tinha uma chácara de eventos em meio a natureza, então eu tinha uma forte conexão com ela. No meu escritório tudo era natureza, então eu sempre olhei muito para o céu, para o caminhar, para as folhas que caiam no outono. Por isso, minhas peças acompanham muito as estações da natureza”, explica.
Hoje 100% da renda vem das joias e a vida de Taci foi transformada. “É o meu primeiro trabalho em casa, para quem acha que ficar em casa o dia inteiro é fácil, na verdade é muito gostoso, mas exige uma responsabilidade enorme. Tenho que lidar minha carreira com meus filhos que estão presentes aqui”, conta sobre as crianças que hoje ajudam a mãe nas embalagens e, às vezes, até pegam um molde para ajudar a cortar a argila.
Taci diz que nunca imaginou trabalhar com vendas e se surpreendeu com a aceitação. “Eu não imaginava que a coleção fosse esgotar da maneira que foi”.
As peças são 100% artesanais e sustentáveis. “Os fornecedores que eu conheço todos sei a procedência. As embalagens são todas biodegradáveis, um algodão cru que não impacta negativamente no meio ambiente”, detalha.
Os valores são a partir de R$ 91,00. “Eu sempre quis fazer um preço acessível para que a pessoa que precise usar um óleo essencial possa usar e possa comprar. Pra mim quero que essa peça seja uma ferramenta de cura para as pessoas”, finaliza.
Quem tiver interesse pode entrar em contato com Taci clicando aqui.
Curta o Lado B no Facebook. Tem uma pauta bacana para sugerir? Mande pelas redes sociais, e-mail: ladob@news.com.br ou no Direto das Ruas através do WhatsApp do Campo Grande News (67) 99669-9563.