Forma orgânica e colorida é estilo de cerâmicas que desestressam
Em loja de mãe e filha, as peças carregam o estilo de cada uma e se completam
De jogo americano a incensários, Neila Janes Viana Vieira, de 58 anos, e Helena Maria Vieira Soares, de 28 anos, criam de tudo com a cerâmica. Com estilos e padrões diferentes para desenvolver as peças, as duas se completam na loja que fundaram e garantem versatilidade nos artesanatos.
Longe de cerâmicas comuns, as peças produzidas pelas duas se destacam graças às cores, formatos diversos e detalhes fofos, como desenhos de flores nos pratos e vasos de plantas. Com mil e uma utilidades, os produtos podem ser empregados para decoração de ambiente ou utensílios domésticos.
Antes de iniciarem a loja Vieiras Cerâmica, Neila e Helena só queriam fazer as aulas e encontrarem uma forma de desestressar em meio à pandemia e isolamento social. Elas descobriram o hobby há dois anos e pouco a pouco, criaram gosto pelo artesanato e resolveram vender as obras.
Neila comenta que ficou encantada com o que descobriu durante as aulas, por isso, sentiu vontade de abrir o negócio com a filha. “Nós duas começamos a fazer, nos encantamos com o processo de mexer com argila, moldar e ver os resultados. Aí, decidimos produzir mais”, explica.
Ela conta que o interesse pelo hobby surgiu no mesmo momento em que Helena ficou curiosa para aprender sobre cerâmica. “Foi uma coisa interessante, porque ambas nos interessamos individualmente, foi um encontro”, afirma. Neila relata que ela e a filha encontraram uma forma de relaxarem com as peças. “Nós duas temos gosto pela arte, artesanato e temos uma habilidade manual. Achamos prazeroso, uma sensação de desestresse em meio à pandemia”, ressalta.
Estéticas singulares - Mesmo participando das mesmas aulas e cursos, ambas encontraram na cerâmica caminhos diferentes para expressarem o lado artístico. Helena esclarece que preza por seguir alguns padrões, enquanto a mãe é mais livre. “Cada uma tem um estilo diferente na hora de criar as peças. Eu me apego mais as técnicas e faço tudo certinho. Ela é mais ousada, criativa, livre e, juntas, nós vamos nos ajudando e inspirando”, frisa.
Na perspectiva de Neila, a arte dela é menos geométrica e voltada para formas orgânicas e da natureza. “As minhas peças tem características do meu gosto, trabalho com peças orgânicas, não geométricas e sem padrão único. Cada uma é 100% única e não são exatamente iguais”, expõe.
Porta-joias, jogo para café, saboneteira, incensário, vasos de planta, jogo americano, petisqueira, pratos, bandejas e vasilhas são algumas das peças produzidas. Para agradar todos os gostos, as peças destoam no estilo justamente pelos gostos diferentes de mãe e filha.
Por hora, Helena revela que ela e a mãe estão produzindo poucas cerâmicas. “Fizemos um grande investimento em material, mas não temos uma grande produção, pois nós duas temos outros trabalhos”, reforça. Ainda assim, ela garante que em breve devem compartilhar mais as criações com o público. “A intenção é aumentar a produção e realmente ter a cerâmica como um trabalho”, finaliza.
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