Hostel vingou ao abrir espaço para a cultura, as baladas e até casamentos
Tem lugares na cidade que, apesar de comerciais, acabam dando uma mãozinha para a cena cultural. O Oka Brasil Hostel, por exemplo, este ano deixou de ser só um ponto de hospedagem e passou a receber eventos para vários públicos, do sarau artístico, à balada eletrônica.
O ponto vingou, ao contrário de tantos outros com a mesma finalidade que minguaram. A mansão na Chácara Cachoeira, vira e mexe abre para alguma festa ou encontro de artistas ou gente que gosta de música boa.
Sócia proprietária do hostel, a empresária Sônia Navarro diz que desde que o empreendimento foi inaugurado existia a vontade de maior interação entre a cidade e os turistas. A festa “King’s X-Mas” com o DJ Renato Ratier, na noite de Natal do ano passado, foi o primeiro dos eventos que a casa recebeu e hoje o endereço já é conhecido como opção da cena comercial, mas também alternativa.
De lá para cá, o espaço já foi locado para confraternização de empresas, lançamentos de livros e festas, da MPB ao sertanejo.
E o ambiente é eclético, já recebeu a comemoração de duas décadas do “Sarau do Zé Geral”, por exemplo, um dos projetos mais conhecidos de Campo Grande por reunir músicos sul-mato-grossenses e sobreviver na garra.
Também foi o endereço do “Sarausaço”, evento para arrecadar dinheiro para bancar atividades da Casa de Ensaio. “O Oka está sempre aberta para o aspecto cultural. Fazer com que o hóspede possa ter o contato com o que a cidade possa ter de atrações”, comenta.
No próximo sábado, até uma cerimônia de casamento vai ser realizada nos jardins do hostel. Um segmento que aparenta estar em crescimento, diz a empresária. “Foi surgindo um leque de opções. Já ocorreram vezes em que todos os quartos foram alugados para receber familiares de todo o País, que vem a Campo Grande para casamentos” , explica
Para o mês de dezembro, o hostel tem reservas de convidados para festas de formatura, casamento e Natal.