Motorista entra no clima de Carnaval e garante “mercado” ao passageiro
João vende bebidas, guloseimas, salgadinhos e até maquiagem se precisar para ter mais lucro nas corridas
Motorista de aplicativo João Luis Scaff Giollo, de 21 anos, gosta de sair do convencional. Depois de investir na decoração de Carnaval, ele adaptou parte do carro com a lojinha de guloseimas. Chocolate, batata frita, energético são alguns dos itens vendidos pelo jovem, que se puder vende até maquiagem para a mulherada.
Há 10 meses, ele trabalha na plataforma de corrida onde encontrou mais lucro do que no trabalho anterior. Nas últimas datas comemorativas, João decorou o carro, como fez agora para o Carnaval. “Quando acabar vou tentar fazer para a Páscoa. O pessoal acha interessante”, diz.
A decoração é só um mero detalhe já que o motorista investiu grana mesmo na compra de doces e salgados. No banco do passageiro, João colocou o suporte que agora está recheado de Snickers e Pringles. Em Campo Grande, ele diz que parece novidade, mas que a prática é bem comum entre motoristas de São Paulo e Rio de Janeiro.
“A lojinha está fazendo sucesso, agora faz mais que a decoração. A ideia é vender para as pessoas, principalmente depois do almoço quando alguém quer um docinho. O pessoal quando entra no carro fica louco”, comenta.
Com exceção das mães que veem os filhos ficaram ‘loucos’ pelos chocolates e batatas chips, os demais passageiros têm elogiado a ideia. Alguns, segundo o motorista, estão até contribuindo com sugestões de outros produtos.
“Várias mulheres me disseram que se vendesse maquiagem, elas comprariam. Tem mulher que sai com pressa e esquece o rímel, o batom. Eu até planejo colocar um espelhinho e vender maquiagem, mas preciso dar uma estudada”, afirma.
Quem entra no carro do motorista e encontra o cooler com energético, água e cerveja não imagina que a situação era outra tempos atrás. A caixa térmica, que agora está cheia de bebida e gelo, antes oferecia outra coisa.
“Eu comecei com o coller vendendo trufas e tinha meses que ganhava mais do que com as corridas. Minha esposa fazia, mas dava muito trabalho e tinha um tempo de duração antes de estragar. Agora esse dá para manter”, destaca.
Com planos de vender até carregador, João pensa que tendo retorno é o que manda. “Eu não ligo, lucrando é o que importa”, pontua.
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