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Consumo

No estilo “Jetsons”, robô chega à escola e bate até papo descontraído

Na escola, Zoe é o início de um contato que muitos esperam para o futuro, será?

Bárbara Cavalcanti | 09/09/2021 07:07
Anita, de 8 anos, conversando em inglês com a Zoe. (Foto: Kísie Ainoã)
Anita, de 8 anos, conversando em inglês com a Zoe. (Foto: Kísie Ainoã)

A inteligência artificial Zoe veio direto da Coreia do Sul e parece pertencer a um episódio do desenho futurista “Os Jetsons”. A robô é quem dá aula de inglês para as crianças, em uma interface interativa que se adéqua até a personalidade da própria criança, acredite. Será o início de um contato que muitos esperavam para o futuro?

A tecnologia é parte das ofertas de curso da escola My Robot, que vem com uma proposta de escola que une ofertas de cursos de robótica e também a aula “diferentona” de inglês com a Zoe.

“As aulas são pré-programadas e o professor fica em sala só para dar apoio ao aluno. A professora é a Zoe. Ela treina o aluno nas quatro habilidades, escrever, escutar, ler e conversar, mas o foco é na conversação, com inglês utilizado no dia a dia”, explica o professor Matheus Luiz Perez Barbosa, de 28 anos.

Na prática, a criança aprende brincando com a Zoe. Na sala de aula, a Zoe branquinha é quem ensina o inglês. Há também uma Zoe na cor laranja, que é a que o aluno leva para casa para realizar tarefas. Conforme a criança vai completando os deveres, ela consegue desbloquear recompensas, como itens para personalizar sua Zoe.

A Zoe branca é a professora e a laranja é do aluno. (Foto: Kísie Ainoã)
A Zoe branca é a professora e a laranja é do aluno. (Foto: Kísie Ainoã)

Pedro, de 6 anos, e Anita, de 8, são tímidos, mas aos poucos, se soltam e conversam com a Zoe. Toda a tecnologia funciona apenas na base do touch screen. Além do módulo de aulas, ela também dispõe de uma parte de um tipo de conversação “livre”, onde ela responde e reage à perguntas diversas.

A jornalista que aqui escreve já é fluente em inglês e arriscou conversar em um inglês mais avançado com a Zoe. E ela realmente aprende algumas das coisas: me perguntou se falo alguma outra língua e depois de um tempo de conversa, ainda gravou minha resposta anterior.

Mas também não vale querer ter conversas sobre assuntos complexos demais com a Zoe, pois o foco é o público infantil. A conversação livre flui apenas com assuntos e vocabulários mais simples, mas que remetem a conversas que uma criança é a capaz de conduzir.

Pedro experimentando a aula de inglês com a Zoe. (Foto: Kísie Ainoã)
Pedro experimentando a aula de inglês com a Zoe. (Foto: Kísie Ainoã)

A tecnologia é nova tanto na Capital, quanto no Brasil. Chegou da Ásia apenas no ano passado e precisou ser adequada à cultura brasileira. A unidade campo-grandense é apenas a segunda em toda a América do Latina. Quem trouxe a franquia, foi a empresária Ana Leonilde Lo Pinto, de 35 anos, que se apaixonou pela proposta.

“Tudo é baseado na BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Meu próprio filho é uma das “cobaias”, ele também vai aprender inglês com a Zoe”, ri.

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