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Consumo

Para sair da dureza, Ju colocou tudo à venda e enlouqueceu por brechó

Vendendo as roupas novas e boas que tinha no guarda-roupa, ela descobriu a paz na vida como brechozeira

Thailla Torres | 06/02/2023 08:35
Juliana se tornou empresária no ramo de brechó e abriu duas unidades na Capital. (Foto: Arquivo Pessoal)
Juliana se tornou empresária no ramo de brechó e abriu duas unidades na Capital. (Foto: Arquivo Pessoal)

A vida financeira estava de cabeça para baixo em 2017 quando Juliana Carmo Bueno Salvador, de 35 anos, olhou para o guarda-roupa cheio de peças novas e sem uso, e decidiu abrir mão de tudo. Ao colocar boa parte dos looks à venda, ela se descobriu no mundo dos brechós e hoje celebra dois espaços na cidade, com peça de preço bem mais camarada que o da loja.

“Eu tinha muita roupa boa e nova que não usava, estava morando na zona rural e já adorava um brechó pela oportunidade de consumir algo legal por um valor menor, foi então que resolvi abrir o Divino Brechó. Inicialmente a ambição era apenas poder sobreviver mesmo, comer o que tinha vontade e comprar coisas necessárias para meu filho, mas hoje minha alegria é valorizar o comércio second hand”.

Yves Saint Laurent a R$ 15 mil
Yves Saint Laurent a R$ 15 mil
Conjuntinho Gorethy a R$ 99
Conjuntinho Gorethy a R$ 99
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Juliana trabalha com dois brechós em Campo Grande. Para ser mais democrática, um deles fica no Coronel Antonino e tem peças que vão de R$ 20,00 até no máximo R$ 100. Outro fica no Jardim dos Estados e oferece peças a partir de R$ 35 e possui grifes que chegam a R$ 15 mil.

Na unidade do Coronel Antonino você encontra variedade de blusinhas a R$ 20 e calças a R$ 40. Já na do Jardim dos Estados, dá pra conferir uma bolsa Yves Saint Laurent por R$ 15 mil.

Marcas como Animale, Skasi, Gucci, BYNV, Forum e Iorani também estão nas araras.

Ao olhar para as lojas e a cartela de clientes que só aumenta nos últimos anos, a felicidade de Juliana é ver que a relação com os brechós mudaram. “Principalmente na nossa região, que ainda tinha muita resistência, devido ao preconceito em usar peças de segunda mão. Hoje, as pessoas estão mais abertas e antenadas com isso valorizando o comércio second hand, aceitando que peças de marcas renomadas têm seus valores agregados”, diz.

Hoje, ela já sonha em ampliar as unidades e fazer a loja ir parar em outras regiões da cidade. Quem quiser conhecer o Divino Brechó, tem a loja de preço máximo a R$ 100 na Rua Caxias do Sul, 156. E a unidade com maioria de peças de grife na Avenida Alvorada, 256, Jardim dos Estados.

Unidade do brechó no Jardim dos Estados.
Unidade do brechó no Jardim dos Estados.
Unidade no Coronel Antonino.
Unidade no Coronel Antonino.

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