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Consumo

Paulo abandonou engenharia para “carregar pedras nas costas”

Há 12 anos, ele roda o País vendendo luminárias feitas com sal rosa do Himalaia

Thailla Torres | 06/10/2022 07:56
Paulo vende as luminárias em pedras há 12 anos. (Foto: Thailla Torres)
Paulo vende as luminárias em pedras há 12 anos. (Foto: Thailla Torres)

Um dos estandes da Feira Internacional de Artesanato e Decoração que está no Shopping Bosque dos Ipês até o dia 9 de outubro traz a história curiosa de Paulo Saldanha, um engenheiro que abandonou sua área para “carregar pedras nas costas”, como ele mesmo define.

Natural de São Paulo (SP), Paulo atuava como engenheiro de indústria quando teve a chance de morar em uma ecovila no Rio de Janeiro. “Sempre tive estatuto comunitário e um espírito revolucionário. Quando tive oportunidade de morar nessa ecovila em Paraty (RJ) deixei minha área para realizar meu sonho ideológico, que era ter uma vida alternativa”, lembra.

Em sua estadia na ecovila cuidou de uma fábrica de desidratação de banana e uma pequena hidrelétrica da comunidade, foram cinco anos levando uma vida totalmente diferente até conhecer um mestre espiritual que lhe apresentou as luminárias. “Me conectei muito com elas” , diz Paulo.

Luminárias estarão à venda em Campo Grande até dia 9 de outubro. (Foto: Thailla Torres)
Luminárias estarão à venda em Campo Grande até dia 9 de outubro. (Foto: Thailla Torres)

Há 12 anos, as pedras são uma das fontes de renda do engenheiro, que comercializa luminárias feitas de sal rosa. Isso mesmo, aquele sal que se usa na cozinha.

A luminária possui uma beleza natural por causa da cor de tonalidade âmbar da pedra de sal. Segundo Paulo, ela tem sido utilizada em diversos países devido ao aspecto terapêutico.

“O cristal ao ser aquecido pela lâmpada, libera os íons negativos, que são micropartículas que neutralizam as impurezas do ar, deixando-o mais agradável”, explica o feirante.

A iluminação deixa também o espaço mais aconchegante e, segundo Paulo, é uma peça ideal para meditar, aliviar o estresse e renovar as energias.

Na feira, as luminárias vão de R$ 190,00 a R$ 900,00. Mas há modelos que chegam a R$ 2 mil, dependendo do tamanho.

Artesanato e decoração

Além das luminárias, os visitantes podem conferir até domingo tapetes turcos, doces  marroquinos e muitos artesanatos e decorações. São trabalhos de dez países e de 12 estados brasileiros.

Confira a galeria de imagens:

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O evento tem 90 estandes com produtos vindos da Turquia, Índia, Marrocos, Senegal, Paquistão, Chile, Equador, Peru, Colômbia e Bolívia e, também, dos estados brasileiros Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, do Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Tocantins e Mato Grosso do Sul.

Para quem gosta de experimentar sabores diferentes e viajar pelo mundo por meio da gastronomia, a sugestão é ir até o estande de doces com receitas marroquinas, passar pelos frios e vinhos coloniais do Rio Grande do Sul, saborear as saltenhas tradicionais da Bolívia e, ainda conferir os mais variados sabores de chás da Turquia.

Para quem curte moda, comerciantes do do Senegal trouxeram saias, vestidos, blusas e camisas com estampas coloridas. Do Paquistão, tem sapatos e sandálias bordados com pedrarias, verdadeiras joias para se usar nos pés. 

Tem ainda muitos brincos e colares, biojóias, que mesclam em suas composições capim dourado do Jalapão, madeira, fibra de buriti e folhas naturais banhadas a ouro.

Quem pretende deixar a casa mais bonita encontra tapeçarias e móveis de diversos estados brasileiros. No estande da Turquia, há uma grande variedade de tapetes, luminárias e itens de decoração. Já os expositores indianos trouxeram diversos acessórios para quem gosta de decorar nos detalhes, com destaque para capas de almofadas bordadas e bastante coloridas.

Tem também estande exclusivo com arte indígena sul-mato-grossense.

A feira segue até 09 de outubro, no Bosque Expo, espaço de eventos do Shopping Bosque dos Ipês, todos os dias das 15 às 22 horas. A entrada custa R$ 8,00. Estudantes, professores e pessoas com mais de 60 anos pagam meia entrada. Crianças até 12 anos não pagam entrada.

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