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Consumo

Prepare o bolso: preço da cerveja pode subir R$ 0,50 a partir de 1º de outubro

Para evitar repassar reajuste anunciado pela Ambev, comerciantes vão investir em estoque antes da alta

Liniker Ribeiro | 29/09/2021 14:18
Cervejas expostas em prateleira de supermercado; marcas "queridinhas" vão sofrer reajuste no preço. (Foto: Paulo Francis)
Cervejas expostas em prateleira de supermercado; marcas "queridinhas" vão sofrer reajuste no preço. (Foto: Paulo Francis)

De latinha a litrão, as cervejas mais queridinhas do brasileiro vão sofrer reajuste de preço, a partir do dia 1º de outubro. A Ambev, empresa de bebidas dona de diversas marcas de cerveja vendidas no País, irá reajustar o valor de seus produtos e repassar o aumento a lojistas e distribuidoras. Com isso, o consumidor deve se preparar para pagar mais pela “gelada” do dia a dia.

Ao Campo Grande News, a empresa dona de marcas como as cervejas Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Stella Artois, argumentou que o reajuste não pega comerciantes de surpresa, por ser uma medida adotada anualmente.

“A Ambev faz, periodicamente, ajustes nos preços de seus produtos e as mudanças variam de acordo com as regiões, marca, canal de venda e embalagem”, explicou a empresa em nota.

Apesar da empresa não divulgar valores oficiais, a reportagem apurou que, em Campo Grande, as bebidas ficarão entre R$ 0,30 e R$ 0,50 mais caras para os comerciantes, conforme estimam donos de conveniências, bares e restaurantes.

Administrando duas conveniências na região do Bairro Taveirópolis, o comerciante Airton Haerter, de 31 anos, afirmou ter sido notificado do aumento há duas semanas. “A previsão era dia 2 de outubro. A empresa afirmou que os preços vão subir, mas não detalhou muito. Um vendedor que explicou mais ou menos”, afirmou.

O comerciante acredita que o preço de latas de bebidas com 269 ml deve subir R$ 0,30. Já as latas com 350 ml podem ficar até R$ 0,40 mais caras. O reajuste das cervejas de 600 ml e do famoso “litrão” pode ser de R$ 0,50 em média. “A única coisa que ‘disk’ não vai subir é o litrinho”, acredita.

Perguntado sobre qual será o impacto para o cliente, o comerciante afirmou que irá fazer de tudo para atrasar o repasse ao consumidor.

“Não sei como vai ficar a tabela, mas eu vou tentar pegar um capital de giro para comprar o máximo possível de bebida e segurar o preço”, garantiu Airton.

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