Viagens inspiram Janete e Emilia a lucrar com cangas de ‘1001 utilidades’
Com mais de 20 estampas diferentes, peça é transformada em bolsa e pode ser usada até como item decorativo
As viagens de Janete Maroli, de 49 anos, e Emilia Zarzenon, 38 anos, as inspiraram a criar uma peça que vira quatro em um e tem mais de 20 opções de estampas que rodam as feiras de Campo Grande e chegam a outros lugares do País.
A proposta da Kangue-se é oferecer praticidade e estilo para a galera em qualquer ocasião, seja na praia, show sozinho ou acompanhado. A peça que é bolsa, canga, kimono e serve até como painel decorativo tem tudo a ver com o conceito da marca elaborada pelo casal. Janete fala como o público pode usar a bolsa canga.
“As bolsas cangas são uma opção prática, pois você pode por um livro, garrafa d’água, protetor solar e chegando ao destino você abre sua bolsa e ela se torna uma bela canga. Ela pode até te proteger das mudanças climáticas tão corriqueiras aqui na cidade [...] adaptando ela como colete ou kimono fácil de fazer de pronto”, diz.
Veja o vídeo:
A inspiração da bolsa canga surgiu durante uma das viagens da fotógrafa e da Emilia, que tem uma agência de viagens. Janete conta como foi esse momento na praia que quatro anos depois resultaria no próprio negócio. “A gente sempre gosta de conhecer praias diferentes nos destinos. Em uma dessas praias uma ambulante nos abordou e ofereceu a bolsa feita de canga que ela confeccionava. Adoramos a ideia e compramos para uso”, fala.
Antes de criarem as bolsas cangas, as sul-mato-grossenses conversaram muito e observaram o estilo de vida de quem vive em Campo Grande. Para além das cachoeiras e rios, Emilia e Janete viram que o acessório poderia ser facilmente inserido em diferentes contextos de lazer. “Muitos campo-grandenses estão adotando como lazer frequentar os parques da cidade, ir às feiras culturais, shows que estão acontecendo no Parque das Nações, curtir o dia com a família e praticar yoga no Parque das Nações”, explica.
Após a conversa veio a fase de procurar fornecedores, valores, logística e viabilidade. Outra etapa envolveu a pesquisa para resolver a parte da costura do produto e em seguida vieram as primeiras tentativas. “Conseguimos uma máquina de costura emprestada da minha mãe e começamos a nos dedicar ao projeto, fizemos uma prova e apresentamos a familiares e algumas amigas. Todos curtiram muito e surgiu até encomenda”, recorda.
Apesar de nunca terem tido contato com a costura, Janete e Emilia trouxeram para a marca a vivência que têm na moda e publicidade. A fotógrafa fala sobre essa união de talentos.
“Minha experiência veio através do olhar da fotografia, dos ensaios de moda, experiência com modelos, concurso de miss, fotografia de vestuário e da vivência na publicidade tanto por mim quanto pela Emília que também foi da área de publicidade por um tempo. Sobre a costura, ambas temos mães e avós que já tiveram o ofício da costura, acho que está na veia”, afirma.
Versatilidade - A marca delas conta com mais de 20 estilos de estampas. Além das estampas, elas oferecem modelos diferentes, por exemplo, cangas abertas de viscose e poliéster que saem a partir de R$ 69 e as cangas família 100% algodão que custam de R$ 150 a R$ 180. Algumas das estampas são de budas, mandalas; olho grego, tucanos; araras; onças, filtro dos sonhos, árvore da vida, desenhos abstratos e lisas.
O perfil no Instagram para compras é @kanguese
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