Acabaram com a diversão da garotada no Horto? Veja o que resta
Passeio por viveiro de flores e bocha não existem mais, mas ainda há opções
Visitas ao orquidário com caminhadas e brincadeiras próximo ao espelho d’água do Horto Florestal fazem parte da memória de quem viveu em Campo Grande entre os anos de 1990 e início dos anos 2000. Com o passar do tempo, o espaço foi perdendo seu destaque como cartão postal e atração para levar as crianças, mas, olhando hoje, o que ainda resta?
Em imagens antigas encontradas na internet, o espelho d’água se destacava em funcionamento, assim como o viveiro de orquídeas. Mas, na estrutura atual, essas duas partes se conectam a outros espaços que, através de uma caminhada, se mostram desativadas e tomadas por galhos de árvores.
O que, sim, segue em funcionamento com destaque, é a Biblioteca Pública Municipal Anna Luiza Prado Bastos, sendo ela a principal responsável por manter as atividades no Horto Florestal. Durante o ano, o espaço realiza ações tanto com adultos quanto com as crianças.
Nesta semana, por exemplo, as crianças participaram da ação de férias no Horto com atividades dentro e fora da biblioteca. O problema é que a atividade já está sendo encerrada nesta sexta-feira (15) e não retorna em janeiro.
Por isso, a opção é aproveitar o acervo de livros e as exposições artísticas encontradas dentro da biblioteca. Em relação à programação, o cronograma de atividades deve retornar apenas em março com a celebração de aniversário do espaço.
Já no Horto em sim, o parquinho ganhou pintura nos últimos meses e está apto para uso. As caminhadas também podem ser realizadas pelo espaço que conta com bancos para descanso, sendo possível encontrar aves pelo trajeto.
Nas caminhadas, há a percepção de como o antigo espaço utilizado para prática de bocha e outras ações está deixado de lado, assim como a estrutura para venda de alimentos e bebidas.
Para responder sobre o Horto e suas atividades, a responsável pela Sectur (Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande), Mara Bethânia Gurgel inicia o depoimento assumindo que o espaço não é mais o mesmo das boas lembranças.
O Horto Florestal realmente está precisando de uma revitalização, isso já está sendo estudado junto ao secretário de obras e à prefeita para que a gente veja essa possibilidade como lançamento de 2024, indica a secretária, mas sem informações definidas.
Apesar disso, ela reforça que o funcionamento do espaço ocorre normalmente, tendo suas principais atividades realizadas pela biblioteca. “Temos várias atividades para as crianças, como as férias na biblioteca. A biblioteca tem o maior acervo municipal da cidade e é visitada por cerca de 60 pessoas por dia”.
As programações no espaço também comportam feiras de brechó, ações de economia criativa e atividades no teatro de arena do Horto.
Em relação às memórias afetivas citadas envolvendo, por exemplo, o orquidário, a secretaria pontua que a retomada desses ambientes fica à cargo da esperança de uma possível revitalização.
“Acredito que as memórias afetivas são muito importantes, a gente tinha um orquidário aqui e as pessoas gostavam muito daquilo, cultivavam. Esse projeto vai ser discutido de acordo com recursos financeiros que a gente possa a vir captar, mas se for possível, a gente quer oferecer melhor para Campo Grande, para essas pessoas que viveram dias tão especiais e que seus filhos possam continuar usufruindo daquilo que eles viveram de tão bom”, completa.
Confira a galeria de imagens:
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