Após coffee bike, Felipe se desafia com nova feira para a Capital

Nos últimos anos, as feiras culturais têm ganhado Campo Grande e, para completar o cronograma dos finais de semana, Felipe Monteiro e Jenny Benitez resolveram incluir “Borogodó” na programação. Após o empreendedor trazer uma coffee bike para cidade e já ter participado da organização de outras feiras, o novo desafio é encaixar mais um evento com gastronomia, economia criativa e cultura na cidade.

Com data marcada para a primeira edição (dia 2 de junho), a feira Borogodó deverá ocorrer todo primeiro domingo do mês na Praça Coophafé, localizada na Rua das Garças. E, explicando sobre a feira que irá integrar o cronograma cultural, Felipe detalha que o objetivo realmente é ocupar espaços e trazer novas oportunidades.

Proprietário do Tamanduá Café desde 2016, o empreendedor já está acostumado a unir hobbie e emprego. E, para quem frequenta as feiras, sabe que essa é a realidade de muitos dos produtores.

“A ideia de criarmos a nossa feira já vinha de muito tempo, logo após que saímos da organização da última feira já estávamos com esse ímpeto de fazer algo diferente na cidade, algo mais animado, tratando com muito respeito todos dentro do processo da ocupação de um local público com espaços para exposição dos trabalhos de vários empreendedores da cidade. E, sobretudo, trazer essa energia de movimento que as feiras culturais têm tido, de movimentar o comércio local, de atividades ao ar livre, de movimentar a cultura”, diz Felipe.

Como foco principal, além dos empreendedores, o organizador comenta que a acessibilidade para famílias é um dos destaques. “Teremos um espaço família na nossa feira onde os pais e mães podem ir com suas crianças que terão um banheiro exclusivo para elas lá e um espaço para amamentação e fraldário”.

Apesar da praça comportar mais de 300 expositores, a primeira edição irá ocupar sua parte central com cerca de 200 integrantes. De acordo com Felipe, a divisão do espaço irá considerar os segmentos de cada vendedor para uma maior organização.

E, pensando na quantidade e sucesso das feiras já existentes, os organizadores pensam que o “boom” não é um problema, mas uma oportunidade.

“Eu acho maravilhoso quando você olha como isso serve de fonte de renda para muitos negócios locais da cidade e do estado e que se não fossem as feiras culturais talvez não teriam a oportunidade de crescerem pessoal e profissionalmente. Além do fator econômico, as feiras ao ar livre possibilitam essa confluência de pessoas, ideias, trocas de cultura com um público totalmente diversificado”, defende o organizador.

De forma geral, ele relata que esse crescimento precisa ser ordenado, já que as feiras envolvem a ocupação de espaços públicos, mas que todos os eventos são uma oportunidade para os pequenos empreendedores.

“Eventos na rua nos incentivam a aproveitar a beleza da natureza urbana, e nos proporcionam mais bem-estar. Os eventos em locais públicos também nos conectam com as questões da nossa cidade”.

E, completando a ideia, o empreendedor narra que essa ocupação dos espaços ainda aumenta o destaque para  segurança pública e preservação do local. “Eventos de rua democratizam o acesso à cultura, entretenimento e convívio. Todos têm a chance de participar, independente da sua origem ou situação financeira”.

Para acompanhar as novidades sobre a nova feira, o perfil no Instagram é @feira.borogodo.

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