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Diversão

Frio não espanta moradores em estreia de projeto com samba e sertanejo

Moradores do Coophavila 2 e de outros bairros encararam o frio de sábado na estreia do Arte no Meu Bairro – Palco Itinerante

Thailla Torres | 04/08/2019 08:14
Nem o frio impediu que moradores se divertissem. Natalício curtiu o samba. (Foto: Henrique Kawaminami)
Nem o frio impediu que moradores se divertissem. Natalício curtiu o samba. (Foto: Henrique Kawaminami)

O sábado foi de frio, muito frio, mas o calor do povo aqueceu a estreia do projeto “Arte no Meu Bairro – Palco Itinerante”, que agora leva música para a periferia. Realizado pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), a ideia é contemplar as seis regiões de Campo Grande, além de Indubrasil, Anhanduí e Rochedinho, com apresentações de vários estilos.

A 1ª edição foi no bairro Coophavila 2. O palco foi montado na Avenida Marinha ao lado de barracas que vendiam espetinho, pastel, empada e artesanatos. A festa estava programada para às 16h, no entanto, por causa do frio, um número pequeno de pessoas arriscou sair de casa tão cedo. Só quando os principais artistas subiram no palco a rua ficou movimentada.

Mas nem o frio impediu que moradores se divertissem. A plateia cantou e dançou refrãos de samba, além das apresentações dos músicos Amâncio Cabrera e Grupo Tradição.

Graziele saiu do Caiobá com os filhos para curtir a festa desde o início. (Foto: Henrique Kawaminami)
Graziele saiu do Caiobá com os filhos para curtir a festa desde o início. (Foto: Henrique Kawaminami)
Depois de competição de atletismo, Izabel (à direita) foi curtir o projeto. (Foto: Henrique Kawaminami)
Depois de competição de atletismo, Izabel (à direita) foi curtir o projeto. (Foto: Henrique Kawaminami)
Casal foi se aquecer com a música. (Foto: Henrique Kawaminami)
Casal foi se aquecer com a música. (Foto: Henrique Kawaminami)

Natalicio Riquelme, de 60 anos, mora no bairro e aproveitou o show de samba para dançar à vontade. “Pelo menos dançando a gente esquenta”, brincou. Surpreso com o evento, ele manteve a empolgação na expectativa que os shows voltem para o bairro. “Isso é muito legal, nossa região precisa disso”.

Até quem mora mais distante não desistiu da festa. Logo após o almoço, a dona de casa Graziele Aparecida da Silva, de 26 anos, preparou os filhos e pegou ônibus do bairro Caiobá até o Coophavila 2 só para assistir o Grupo Tradição. “Sou fã deles desde os tempos de Michel Teló, quando vi pela televisão, aprontei as crianças e cheguei aqui 16h em ponto. Só vou embora depois do show”, conta. Animada com a festa, ela espera uma edição no seu bairro. “Se levarem para o Caiobá o público vai adorar”, pede.

Moradora da região há 30 anos, Maria Nicolassa Lopes, de 50, não só curtia a música como fez questão de cantar na plateia canções da sua história com Mato Grosso do Sul. “Meu sonho é ser cantora, fiz até música para MS, ouve só”. Depois de cantar, ela foi dançar à espera do grupo sertanejo.

Depois de uma competição de atletismo na tarde de sábado, nem o cansaço festa a estudante Isabel Teixeira dos Santos, de 13 anos, desistir da festa. “Fiquei sabendo que ia ter e corri pra cá. Sou fã do grupo e não podia perder”, diz a moradora do Vila Bela, bairro vizinho do Coophavila.

A festa seguiu até às 22h e o projeto acontecerá nos sábados do mês de agosto, com apresentações já agendadas nos bairros: Nova Campo Grande, Jardim Canguru, Bom Jardim, e Jardim Leblon, sempre das 16 às 22 horas, com entrada gratuita.

A festa seguiu até às 22h e o projeto acontecerá nos sábados do mês de agosto. (Foto: Henrique Kawaminami)
A festa seguiu até às 22h e o projeto acontecerá nos sábados do mês de agosto. (Foto: Henrique Kawaminami)

Como se apresentar – O “Arte no Meu Bairro – Palco Itinerante” recebe credenciamento de artistas até 2020 e os interessados devem entregar o envelope com a documentação necessária todas as primeiras terças-feiras de cada mês.

Para agosto, a data prevista é dia 6, às 14h. A entrega deve ser feita na Dicom, na Avenida Afonso Pena, 3.297, Paço Municipal. A documentação exigida pode ser conferida no site (clique aqui)

O projeto credencia 58 artistas locais, nas modalidades “show de abertura” e “show principal”. O cachê disponível para músicos locais é de R$ 2 mil, e para músicos de renome regional, R$ 4 mil.

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