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Diversão

Grupo monta trilhas e prova que turismo vai muito além de Bonito e do Pantanal

Naiane Mesquita | 16/04/2016 07:15
Rapel na Fazenda Igrejinha encanta de dia e de noite (Foto: Xtreme Ecologic Ecoturismo)
Rapel na Fazenda Igrejinha encanta de dia e de noite (Foto: Xtreme Ecologic Ecoturismo)

Um pôr do sol digno de filme e uma trilha que termina em uma cachoeira inesquecível estão espalhados por todo o território de Mato Grosso do Sul, basta descobrir. Em Campo Grande, a 135 km é possível viajar em um final de semana e aproveitar o melhor de Piraputanga, com direito a rapel, camping, alimentação e observação da natureza, por R$ 350,00.

Vista do Morro do Jamil em Piraputanga, onde é possível fazer rapel
Vista do Morro do Jamil em Piraputanga, onde é possível fazer rapel
As águas cristalinas e rasas são um convite a toda a família na Cara da Onça
As águas cristalinas e rasas são um convite a toda a família na Cara da Onça

O Grupo Xtreme Ecologic Ecoturismo e Aventura, resolveu investir em destinos pouco explorados em Mato Grosso do Sul. Em Piraputanga, por exemplo, o passeio acontece no Morro do Jamil.

"Fazemos rapel, trilhas de dia, observação da natureza. Trabalhamos muito com a educação ambiental e ainda temos o camping. Normalmente, são dois dias de passeio, sábado e domingo. O preço inclui transporte, day use, hospedagem e alimentação”, explica um dos organizadores, Johnny Silva Ramos, 24 anos.

A maioria dos viajantes que se aventuram pelo interior de Mato Grosso do Sul, são jovens, estudantes, de Biologia...mas há espaço para famílias, crianças e até idosos. “Com até 70 anos ainda é possível fazer rapel”, incentiva.

Cachoeira Cara da Onça, em Bodoquena
Cachoeira Cara da Onça, em Bodoquena

Um dos locais mais indicados para fazer rapel é na Fazenda Igrejinha, que já foi mostrada aqui no Lado B, e tem pontos interessantes para a prática.

Uma das experiências mais diferentes, é rapel feio à noite, sob a luz da lua cheia. “Nós fazemos o mesmo esquema de Piraputanga, com rapel de lua cheia, que é um pacote muito bonito, com trilha e sítio arqueológico. O custo é mais alto por ser mais longe e contar com um pouco mais de estrutura, trilha sinalizada, alimentação, hospedagem, equipamento de rapel”, frisa.

O local fica na cidade de Rio Verde, a 207 km de Campo Grande, também custa R$ 350,00 para dois dias. “Normalmente nós pegamos os clientes na Praça do Rádio Clube e devolvemos no mesmo ponto”, indica.

E agora, para completar o trecho, a equipe fará nos dias 23, 24 e 25 de julho, a primeira ida a cachoeira Cara da Onça, que fica na região de Bodoquena.

“É um local novo, próximo à cachoeira Boca da Onça. Era uma área de lazer de três professores e que eles resolveram transformar em área de preservação e explorar turisticamente. Abriram trilhas, tem cachoeiras, balneário, passeio com caiaques, bem bacana”, descreve.

Com tudo incluso, o passeio sai por R$ 550,00. “Dependendo do grupo podemos adaptar o passeio de acordo com a necessidade das pessoas, da idade e do perfil”, diz.

Fora de Mato Grosso do Sul, a empresa também oferece para quem curte uma aventura a visita ao Petar (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), em São Paulo.

“É um lugar lindo, uma reserva cheia de cavernas, trilhas e rapel. São três dias e custa R$ 550, incluindo alimentação e camping. Se o cliente quiser tem outras opções de hospedagem”, frisa. O local fica em Iporanga, no interior de São Paulo.

Informações sobre mais destinos ou detalhes pela página do Facebook. 

Em Petar, é possível ver mais cachoeiras e visitar cavernas
Em Petar, é possível ver mais cachoeiras e visitar cavernas
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