MS é cenário de mais um filme, agora sobre a morte de ator de Chiquititas
A série vai destacar não apenas o crime, mas também a passagem do principal acusado, Paulo Cupertino, por MS
Mato Grosso do Sul será parte crucial de uma nova série documental que explora mais um caso de violência nos últimos anos. A produção, que abordará o assassinato do ator Rafael Miguel, de 22 anos, conhecido por seu papel na novela "Chiquititas", começará a ser gravada esta semana. A série vai destacar não apenas o crime em si, mas também a passagem do principal acusado, Paulo Cupertino, por Mato Grosso do Sul.
O ator Rafael Miguel e seus pais foram assassinados em junho de 2019 na porta da casa de sua namorada, Isabela Tibcherani. O responsável pelo crime é Paulo Cupertino Matias, pai de Isabela, que não aceitava o relacionamento do jovem com sua filha. Embora o crime tenha ocorrido em São Paulo, a investigação revelou que Cupertino fugiu e se escondeu em Mato Grosso do Sul, onde sua história ganhou uma nova dimensão.
A série documental, ainda sem título definido, será uma produção da Grifa Filmes para a plataforma de streaming Max, da HBO. Com direção de Mauricio Dias, a série terá três episódios e mostrará as investigações e as repercussões do caso, incluindo a passagem de Paulo pela região sul-mato-grossense.
Paulo, que se tornou um fugitivo após o crime, encontrou abrigo temporário em Rio Brilhante, a 161 km de Campo Grande. Sob o nome falso de Manoel Machado da Silva, ele conseguiu novos documentos e permaneceu no Estado até ser reconhecido e capturado em 2020. Em Eldorado, onde ele também esteve, foi lembrado como um homem vaidoso que frequentava uma barbearia local.
A identidade falsa de Paulo foi revelada em outubro de 2020. A Justiça sul-mato-grossense qualificou os documentos como de "falsidade absoluta". Recentemente, ele teve sua pena reduzida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) por ter usado uma identidade falsa para obter um título de eleitor em Ponta Porã.
Originalmente condenado a pagar quatro salários mínimos e cumprir um ano de reclusão em regime aberto, a pena foi reduzida a dois salários mínimos e cinco dias-multa. Essa decisão é o segundo relaxamento de sentença que ele enfrenta, após já ter visto sua pena por falsificação de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) substituída por medidas alternativas.
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