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Diversão

MS é cenário de mais um filme, agora sobre a morte de ator de Chiquititas

A série vai destacar não apenas o crime, mas também a passagem do principal acusado, Paulo Cupertino, por MS

Por Thailla Torres | 31/08/2024 11:05
Rafael Miguel e seus pais foram assassinados em junho de 2019 na porta da casa de sua namorada, Isabela Tibcherani. (Foto: Reprodução Instagram)
Rafael Miguel e seus pais foram assassinados em junho de 2019 na porta da casa de sua namorada, Isabela Tibcherani. (Foto: Reprodução Instagram)

Mato Grosso do Sul será parte crucial de uma nova série documental que explora mais um caso de violência nos últimos anos. A produção, que abordará o assassinato do ator Rafael Miguel, de 22 anos, conhecido por seu papel na novela "Chiquititas", começará a ser gravada esta semana. A série vai destacar não apenas o crime em si, mas também a passagem do principal acusado, Paulo Cupertino, por Mato Grosso do Sul.

O ator Rafael Miguel e seus pais foram assassinados em junho de 2019 na porta da casa de sua namorada, Isabela Tibcherani. O responsável pelo crime é Paulo Cupertino Matias, pai de Isabela, que não aceitava o relacionamento do jovem com sua filha. Embora o crime tenha ocorrido em São Paulo, a investigação revelou que Cupertino fugiu e se escondeu em Mato Grosso do Sul, onde sua história ganhou uma nova dimensão.

A série documental, ainda sem título definido, será uma produção da Grifa Filmes para a plataforma de streaming Max, da HBO. Com direção de Mauricio Dias, a série terá três episódios e mostrará as investigações e as repercussões do caso, incluindo a passagem de Paulo pela região sul-mato-grossense.

Paulo, que se tornou um fugitivo após o crime, encontrou abrigo temporário em Rio Brilhante, a 161 km de Campo Grande. Sob o nome falso de Manoel Machado da Silva, ele conseguiu novos documentos e permaneceu no Estado até ser reconhecido e capturado em 2020. Em Eldorado, onde ele também esteve, foi lembrado como um homem vaidoso que frequentava uma barbearia local.

A identidade falsa de Paulo foi revelada em outubro de 2020. A Justiça sul-mato-grossense qualificou os documentos como de "falsidade absoluta". Recentemente, ele teve sua pena reduzida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) por ter usado uma identidade falsa para obter um título de eleitor em Ponta Porã.

Originalmente condenado a pagar quatro salários mínimos e cumprir um ano de reclusão em regime aberto, a pena foi reduzida a dois salários mínimos e cinco dias-multa. Essa decisão é o segundo relaxamento de sentença que ele enfrenta, após já ter visto sua pena por falsificação de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) substituída por medidas alternativas.

Paulo Cupertino, responsável pelo crime.
Paulo Cupertino, responsável pelo crime.

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