Para divertir criançada, músicos fazem festival on-line neste domingo
Artistas e profissionais que trabalham com musicalização infantil resolveram se unir e realizar apresentações ao vivo
Com a intenção de fazer as crianças gastarem energia brincando e cantando, acontece neste domingo (17), a partir das 14h, a primeira live do “Meu Pequeno Festival MS”, no Instagram. Com as medidas de isolamento social, muitas peças de teatro e apresentações musicais foram canceladas e, se os adultos já sofrem com isso, imagina a criançada.
“Vão sentir que estão lembrados, que têm importância e a gente está olhando por eles. Recebo vídeo de crianças dançando com os meus vídeos, cantando. No meu olhar, como educadora e artista do público infantil, com a live, as crianças vão perceber que são especiais”, diz Wancleia Lanziani.
Aos 32 anos, ela faz parte do grupo “Batucando Histórias”, assim como seu esposo, Raphael Lanziani, e está organizando o festival on-line. “Está rolando na internet o ‘Meu Pequeno Festival’ a nível nacional, nós participamos do primeiro. Depois tive a iniciativa de fazer um do nosso Estado”, explica.
A ideia foi compartilhada com o organizador da live nacional, que apoiou a proposta de Wancleia e também vai ajudar na divulgação através das redes sociais. Assim que pensou no festival regional, ela entrou em contato com alguns profissionais e escolas que trabalham com musicalização infantil, que toparam participar.
A apresentação começa às 14h, com músico Marcelo Serralva e às 14h30 é a vez do grupo “Navegadores da Imaginação”. Às 15h entra a escola “Primeiras Notas” e às 15h30 é a live da escola “Realejo Música”. Mais tarde, às 16h, é Erico Bisco quem diverte a gurizada e na sequência, às 16h30, vem a escola “Musicalização IMP”.
Às 17h, quem anima os seguidores e o artista Cláudio Alves e às 17h30, é a vez da companhia Arte Negus. Às 18h, Rita e Fátima vão divertir a garotada e quem encerra o festival é o Batucando História, às 18h30.
Serão cinco horas de apresentação para a criançada. “A live acontecerá no perfil de cada artista. No do Batucando Histórias, vamos cantar nossas canções autorais e também interagir com os seguidores”, diz a organizadora do evento.
Enquanto estiver ao vivo, Wancleia e Raphael vão fazer as crianças tirarem o pé do chão. “Elas gostam muito da música ‘Batucando História’, pois fazemos pular, bater palma, nosso foco é o corpo em movimento. Tem ainda batalha de aquecimento, mexer a perna, braço, barriga. Isso trabalha o equilíbrio, concentração e existe todo o olhar voltado ao desenvolvimento cognitivo da criança”, afirma.
O festival, apesar de ser voltado para as crianças, também é uma oportunidade para os artistas e músicos regionais mostrarem seus trabalhos. Além da repercussão nas redes sociais do Estado, as apresentações serão exibidas pelo festival nacional.
Durante o festival também será realizado uma ação solidária ao Simatec/MS (Sindicato dos Músicos, Autores e Técnicos de Mato Grosso do Sul). “Vamos divulgar o número da conta onde possa ser feita as doações em dinheiro”, diz Wancleia. As doações serão destinadas aos músicos que estão precisando.
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