Quer algo diferente? Festival com touro de chifres flamejantes é opção
Festa de rua será realizada durante os dias 7 e 8 de dezembro, em Porto Murtinho
Fugindo das rotas mais tradicionais de turismo durante o verão, dezembro guarda o Festival de Rua do Toro Candil como uma boa opção para quem quiser mergulhar em algo diferente no Estado. No início do mês, Porto Murtinho irá celebrar a festa que une tradições latino-americanas.
Marcada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa está em sua terceira edição na fronteira com o Paraguai. De acordo com a idealizadora do festival, Mara Silvestre, essa é uma das atividades mais importantes de integração entre os dois países, já que destaca o contexto artístico-cultural, religioso e social que existe em comum.
Neste ano, o evento possui apoio do Ministério da Cultura, Governo do Estado e Prefeitura de Porto Murtinho. E, sobre a festa, Mara explica que a origem vem da Espanha, mas realmente foi gerada entre Paraguai e Brasil.
“É uma festa popular, na qual a rua é o palco principal, incorporando vários elementos culturais”, diz a idealizadora. Entre os elementos, estão os religiosos com a fé comum à Nossa Senhora Virgem de Caacupê, além da liturgia das devotas conhecidas como ‘promeseras’.
Além disso, há brincadeiras de pessoas mascaradas, os “mascaritas” que enfrentam o toro com os chifres flamejantes enquanto tentam pegar as bolas de fogo chamadas de “pelota tatá”.
Com a América Latina sendo conhecida por suas cores, essa característica é aplicada pela comunidade na festa com a decoração. Na festa, também há uma travessia do Toro Candil pelo Rio Paraguai.
Outro detalhe importante é que o espetáculo recebe uma benção em guarani e, no cronograma, todos seguem até os altares das promeseras para realizar a cerimônia de reverência.
Para quem quiser aproveitar todo o festival, a abertura será às 17h30min no dia 7 de dezembro, no Teatro de Arena Astério da Conceição. Já no dia 8, a partir das 5h haverá uma festa em devoção à Virgem de Caacupê pelas ruas da cidade.
Já às 18h, haverá celebração de missa campal em guarani no teatro em que será realizada a abertura. Por fim, Geraldo Espíndola, Marcelo Loureiro, Tony e Alberto Kchak, além de Irwing Ferreira, se apresentam.
Como atividade extra, nos dias 16, 17 e 18 de novembro, haverá oficinas de Cello Lima sobre sustentabilidade na produção artística para que a comunidade se prepare para o evento.
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