Em grandes cubos suspensos, técnica de circo funciona como nova musculação
Até quatro pessoas podem treinar juntas no Cubo Aéreo em estúdio que fará aula experimental nesta quinta
Não é de hoje que técnicas circenses têm se tornado exercícios dentro de academias. O tecido acrobático já é comum para que muitas pessoas se exercitem, o pole dance, que apesar de poucos saberem também veio de lá. Agora é a vez do cubo acrobático, que é uma mistura do trapézio com o próprio tecido. O cubo fica suspenso e recebe até quatro pessoas ao mesmo tempo, fazendo posições que são bem parecidas com as do pole dance.
Essa modalidade ainda é bem recente aqui no Brasil, e os instrutores que darão as aulas aqui em Campo Grande tiveram que se especializar fora. Estar bem condicionado fisicamente é uma das exigências para fazer os exercícios no cubo.
“Não precisa ser magro, quem estiver acima do peso ideal também pode fazer. Antes de subir no aparelho e realizar as técnicas a pessoa tem que se aquecer, há o desenvolvimento no solo primeiro, exige muita força”, enumera a instrutora de pole dance Kristiane Corrêa, que será aluna de seus parceiros Lyanne Melo e Allison Gonçalves, que ministrarão as aulas de cubo acrobático.
Ela observou de perto o desenvolvimento dos dois e também já consegue fazer alguns movimentos no aparelho. “É difícil, demora pelo menos uns dois meses para você pegar bem, conseguir fazer tudo direito, mas o tempo varia de pessoa para pessoa. Se for alguém que já fez dança ou capoeira o desenvolvimento será mais rápido”, exemplifica Allison.
O esforço ajuda bastante a desenvolver a musculatura de todo o corpo. Segundo eles, é trabalhado principalmente o abdômem, os membros superiores e inferiores. “É como o trapézio, quando a pessoa sobe ela faz muita força nos braços e para conseguir fazer os movimentos com as pernas tem que forçar o abdômen”, explica Allison. Pelo fato do aparelho ainda ser bem novo em todo o mundo, surgem diversos novos movimentos diariamente.
Hoje a aula experimental no aparelho começará às 18h30, terá duração de uma hora e custará R$ 10. “É para a pessoa sentir como é o exercício, sentir o processo”, frisa Kristiane. Quem quiser continuar com o treino poderá fazer no máximo duas aulas por semana.
Serviço – O aluno deverá desembolsar R$ 70 mensais para fazer a aula de uma hora uma vez por semana. O Pole Lab Stúdio fica na avenida Noroeste, 920, dentro da academia OnFit.
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