Em terapia, grupo aprende a curar o organismo quando identifica as dores da alma
Já ficou doente e quando chegou ao médico, mesmo depois de fazer uma bateria de exames, o diagnóstico não deu em nada? Pois é, isso é mais comum do que se pensa e, de acordo com as psicólogas Adriane Rita Lobo e Leila Gonçalves, isso acontece porque a nossa alma - a partir do conceito do psicoterapeuta e psiquiatra Jung- adoece, e a partir disso, o corpo reage com enfermidades.
Para prevenir possíveis doenças com fundo emocional, as psicólogas realizam mensalmente um grupo terapêutico em promovem vivências para que acontece uma mudança prática de hábitos enquanto se identifica as dores emocionais e como elas refletem no corpo físico.
"Aqui nós trabalhamos o emergente, o que a pessoa já consegue identificar como problema, que está lhe fazendo mal, diferente da psicoterapia, que é um processo subconsciente", explica Adriane.
Claro que caso a doença já tenha se instalado no corpo a terapia não faz milagre, é preciso ir ao médico para tratamento. "Mas as vezes a gente consegue identificar o problema e entender onde ele nos afeta antes de ficarmos doentes, com depressão, bronquite crônica ou até mesmo uma doença autoimune", completa Leila.
A chave para se tratar está no ato de falar, de dividir com o outro e verbalizar para não somatizar. ''Depois da primeira vivência trazemos um conteúdo teórico para eles entenderem onde está o problema e como aprender a lidar com ele, e finalizamos com mais uma vivência, então são momentos diferentes em que as pessoas saem sabendo lidar de forma mais verdadeira'', finaliza Leila.
E dos males mais recorrentes, que mais tem tomado as pessoas que Leila e Adriane atendem, a ansiedade ganha disparado de qualquer outro sintoma. ''Ela está nas doenças físicas e emocionais, acompanha a depressão, as alergias, isso é fato'', dizem.
A causa desta ansiedade é, de acordo com Adriane, fruto da rapidez em que o mundo funciona hoje. ''E a tendência é ficarmos cada vez mais doentes se não nos previnirmos'', finaliza ela. O resultado, elas garantem, é uma vida mais calma, em que a própria pessoa passa a controlar seu tempo e entender para onde quer ir, sem sentir tanto o peso das pressões externas.
''A quem já mostra um quadro um pouco mais preocupante eu sugiro a psicoterapia, mas não pode passar disso, apenas um conseho'', finaliza Adriane.
Quem se interessou pelo grupo para participar no próximo encontro, que deve acontecer nos prõximos meses. Para saber mais ligue (67) 98116-8805 ou 992669449.