Sem medo das acrobacias, Ariane viu a vida mudar com o acroyoga
Mistura de yoga e acrobacia, atividade trabalha o físico e também contribui para a comunicação
Yoga e acrobacias viram um só na prática física que combina os dois movimentos. A acroyoga entrou na vida de Ariane Cordeiro Batista, de 39 anos, pela primeira vez em 2013 através de vídeos que a impulsionam a querer praticar e realizar formação na área em 2019.
Na época, a professora de Educação Física acompanhava Jessie Goldberg e Eugene Poku, que são criadores do método. Assistindo os vídeos, ela ficava encantada com os movimentos e a inserção da dança, que é uma das formações do casal.
Trabalhando numa academia, Ariane reuniu alguns alunos para conseguir praticar a acroyoga. “A paixão pelo acroyoga começou em 2013 em Florianópolis onde ficava olhando vídeos dos meus mestres hoje em dia Jessie e Eugene e tentava reproduzir com quem eu achava na frente, treinava com todo mundo mesmo”, afirma.
Veja o vídeo:
A primeira aula profissional foi feita somente em 2015 em Presidente Prudente (SP). Na ocasião, Ariane teve uma experiência que proporcionou outra visão sobre a prática. “Quando vi a prática nas mãos de quem sabia mesmo me apaixonei por essa parte mais cuidadosa que eles tem. É um olhar em conjunto, você não pratica sozinha, são coisas que você leva dali pra vida”, relata.
Movimento após movimento, Ariane superou os receios que tinha e realizou o curso da AcroYoga Montreal em São Paulo. No mesmo ano, em 2019, a professora conheceu o marido Alex Feitosa, de 26 anos, e o incentivou a iniciar a atividade física.
Além de evoluírem e praticarem juntos a acroyoga, o casal oferece aulas regulares em Campo Grande. “Eu e meu esposo somos da segunda turma de 2019 e os únicos professores certificados do Mato Grosso do Sul”, diz.
Através dos movimentos, o praticante é incentivado a trabalhar todo o corpo. ““O acroyoga uniu a prática do yoga com as acrobacias circenses para criar uma expansão maior da consciência corporal, da comunicação com o outro e do cuidado recebido”, fala
Para quem não conhece ou não entende como funciona a atividade, Ariane explica a forma como é desenvolvido o exercício com os praticantes. “É uma prática onde existe uma base no chão que sustenta um voador e uma terceira pessoa denominada anjo para cuidar das posturas realizadas entre uma transição e outra”, esclarece.
Mudança de vida - Com a opinião de que praticar acroyoga ajuda a se conhecer integralmente, Ariane credita ao exercícios as mudanças importantes que sofreu. “O que a prática me trouxe de legado vejo no dia a dia, no contato com as pessoas, no meu trabalho, na minha família, me ensinou a me portar diante a vida de fato”, destaca.
Como o AcroYoga é feito em dupla, o dialogo é essencial para que dê certo a realização dos movimentos. Por isso, a professora expõe que mudou a forma como se comunicava com o outro. “Ele transformou na forma como vejo o mundo, porque é uma prática física, mas depois vi que dava pra levar além do físico. A comunicação com os outros que não tinha, levei de forma mais assertiva, mudou meu convívio, as minhas relações", pontua.
No sábado (06) e domingo (07), o casal e outros professores realizam uma imersão de AcroYoga em Campo Grande. O evento é direcionado para pessoas maiores de 18 anos e custa R$280 com certificação.
Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).