Uma das técnicas mais antigas, acupuntura também pode ser feita com laser
Para quem tem medo de agulhas, a forma alternativa é a lasercupuntura
São apenas alguns segundos, no máximo dois ou três com o laser na pele. É assim os instantes numa sessão de lasercupuntura, uma técnica a laser de baixa potência utilizada nos pontos de acupuntura e sem uso de agulhas. A tecnologia que reinventa uma das terapias mais antigas do mundo, tem atraído clientes sensíveis a dores, gente com medo de agulhas e até as crianças ao consultório.
A técnica não é uma novidade no Brasil, mas em Campo Grande ainda são poucos os profissionais que aderiram ao recurso. Fisioterapeuta e acupunturista formada na China há 15 anos, Madalisa Suematsu se rendeu ao aparelho há dois meses e garante que tem conquistado os clientes, principalmente, porque a tecnologia promete abolir de uma vez por todas a dor.
Mas acupuntura dói? Essa é a principal pergunta que a profissional escuta desde o início da carreira e a resposta é simples. “Não é para doer, mas a sensibilidade é diferente para cada pessoa e por isso a tecnologia surgiu. Ela é 100% segura e não tem dor”.
O Lado B testou e a sessão começa como qualquer outra. Numa sala pequena, com música instrumental que acalma no fundo e samambaiais que deixam o espaço com aspecto mais natural, Madalisa dá início a uma conversa. Na primeira vez o interrogatório é maior para saber os motivos que levaram à paciente até o consultório. O bate papo flui enquanto ela procura pontos da acupuntura no corpo para serem trabalhados.
Apesar da baixa potência, profissional e paciente devem usar óculos preto para proteger a região dos olhos. Em seguida a fisioterapeuta direciona o laser aos pontos. O tratamento auxilia na prevenção de ansiedade, dores no corpo e até cicatrizações. “Muitas mães tem trazido os filhos porque laser ajuda porque não intimida. Há casos até de pacientes que tratam sinusite ou buscam cicatrização em alguma região do corpo. Em dois é possível ver o efeito, ele acelera o processo de cicatrização. O que mudamos no aparelho é a programação do laser”.
O laser utilizado é de baixa intensidade, isto é, baixo efeito térmico, “logo não produz queimaduras ou cortes como os lasers utilizados em cirurgias”, explica Madalisa.
O procedimento rápido e sem nenhuma dor foi o que tornou o método bem aceito desde que resolveu trabalhar com o laser. “Ele realmente não dói. E no fundo, acupuntura não é para doer, mas existem pontos no nosso corpo, sensíveis, em que com o uso da agulha é possível que o paciente sinta algo”.
No entanto há contraindicações. “Não usamos em gestantes, nem em pacientes que possuem metais no corpo como marcapasso, implantes dentários ou placas em algum determinado ponto após cirurgias”.
Fora isso, Madalisa garante que o procedimento é seguro e a eficiência é a mesma, a escolha fica por conta do cliente. “Muitos me perguntam qual é a técnica melhor. Eu sigo a linha tradicional da medicina chinesa há anos e me aperfeiçoei no berço da acupuntura, logo nunca vou abrir mão da agulho. Mas nós também temos que evoluir e proporcionar opções a quem busca a terapia. Por isso me rendi a tecnologia”.
Madalisa atende no Chácara Cachoeira e o contato é no telefone: (67) 98116-2671.