No Global Game Jam, galera nerd tem 48 horas para criar jogos sobre “lar”
Cerca de 6 equipes e alguns desenvolvedores independentes vão desenvolver games sobre “O que lar significa para você?”
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Se você fosse descrever os aficionados em vídeo games certamente seria um jovem nerd por volta dos 20 anos. Pois as características se confirmam entre a maioria dos participantes da Global Game Jam (GGJ) que começou às 16h desta sexta-feira (25) no Living Lab em Campo Grandee tem como tema “O que lar significa para você”.
Logo que o vídeo de abertura terminou, formaram-se 6 equipes, além de alguns desenvolvedores independentes, predizendo que às 16 horas de domingo pode haver 8 jogos ou mais. Tudo depende de como os times trabalharão nas 48 horas.
Segundo o músico e produtor musical Rodrigo Faleiros, da produtora Wagging Tail, que trouxe e organiza o evento em Campo Grande, até o início, eram cerca de 30 desenvolvedores. “Superou nossas expectativas. Como é a primeira edição, estávamos esperando umas 20 pessoas”, disse.
São em sua maioria programadores que tem algum talento a mais, conforme explica o músico e produtor musical Rodrigo Faleiros, da produtora Wagging Tail, que trouxe o GGJ para Campo Grande pela primeira vez. “São programadores com um algo mais. Às vezes entende de design, modelagem 3D, áudio”, descreve.
Ainda durante a concentração, ainda sem saberem do tema, ninguém arriscava pensar em como seria o jogo, para não limitar a criatividade depois. Além do tempo limitado para planejar e programar um game, o tema também foi instigante.
Erick Gomes da Silva, de 28 anos, líder de projeto de uma das equipes comentou sobre a revelação. “O tema foi desafiador porque é bem abstrato. Foi difícil de pensar no começo, mas chegamos a uma ideia boa. Ficou bem simples e vai ser rápido. Achamos que vai surpreender o pessoal”, promete ele que tem uma equipe de jovens, todos com alguma experiência.
Como o foco do evento não é a competição e sim a integração, as equipes podem se ajudar. Muitos dos participantes são alunos do curso de Técnico em Programação de Jogos Digitais do Senac, do qual Peterson da Silva Santos, de 40 anos, é professor há 5 anos.
Ele é um dos únicos que tem mais de 20 e poucos anos. Além de lecionar, ele tem uma empresa de desenvolvimento de jogos e tem um game pronto e rodando para XBox One. Além de orientar as equipes, ele pretende, em modo ‘solo’, desenvolver seu próprio jogo na jam.
“Já participei de outros eventos do tipo. O objetivo é a integração. O foco é criar esse ecossistema de desenvolvedores, criar empresas”, descreve.