Além da brincadeira, Renzo viu em ‘Fortnite’ chance de ter muita grana
Com apoio dos pais, ele se dedica ao jogo eletrônico que o faz lucrar mensalmente cerca de R$ 3 mil
Quando Renzo Henrique Lobato de Oliveira, de 17 anos, começou a jogar ‘Fortnite’ na pandemia, a ideia era apenas se divertir e passar o tempo. Após vencer uma partida e receber a recompensa em dinheiro, o jovem começou a levar a sério o jogo e treinar para seguir carreira no e-sports.
Durante o ensino médio, Renzo conciliou a rotina de estudos com o tempo jogando online. Ele comenta que a princípio jogava apenas com amigos e que depois passou a se dedicar ao jogo. “Eu comecei brincando com os amigos na pandemia. Eu já tinha muito tempo jogando essas coisas. Quando ganhei dinheiro pela primeira vez comecei a levar a sério”, afirma.
Desde criança, ele tem interesse por jogos online, mas só no ano passado participou do primeiro torneio presencial da categoria. Na UCCONX realizada em São Paulo, o jovem ficou em primeiro lugar e voltou para Campo Grande com o prêmio do evento de cultura pop.
Renzo, que usa o apelido de ‘Pingu’ no Fortnite, tirou o ano de 2023 para se dedicar exclusivamente ao jogo e à carreira. Como concluiu o ensino médio, ele por enquanto não precisava mais dividir a rotina com provas e trabalhos escolares. Jogando, ele conquista mensalmente, aproximadamente R$ 3 mil
Os pais Ednaldo Felix de Oliveira, de 50 anos, e Katiuscia Cardoso Lobato são os principais incentivadores junto com o irmão Rian Guilherme, de 11 anos. O corretor de seguros conta que quando o filho começou a jogar veio a preocupação.
“Ele joga desde a pandemia. Na época, ele estava estudando online e a aceitação dos pais é aquela. A gente pedia pra desligar o computador, dormir mais cedo, a gente não tinha uma visão, ideia de como seria, pensamos que ele estava brincando”, fala.
Veja o vídeo:
Ednaldo teve a infância e adolescência longe dos jogos eletrônicos, por isso, entendia pouco sobre jogos virtuais, competições e a popularização do E-Sports.
“Quando eu era adolescente não tinha essas coisas, nem se pensava, eu não tinha muito acesso a tecnologia. Só agora que a gente viu que tá super tendência”, diz.
Ao ver que o rapaz estava fazendo sucesso e conseguindo ter retorno com o Fortnite, o corretor percebeu a seriedade do negócio. “No começo foi mais difícil, mas quando ele começou a ser reconhecido, ganhar campeonato pra gente foi mais de boa de aceitar”, explica.
Em casa, a família se reúne no sofá da sala para acompanhar os campeonatos que Renzo disputa. “A gente fica assistindo como se fosse Copa do Mundo”, conta Ednaldo.
Para dar força e visibilidade ao talento do filho, o corretor garante que faz o que estiver ao alcance. “Eu acho que aqui no MS não tem tanta divulgação nessa área, não tem muito campo. Eu falo: ‘Filho você tem que correr atrás. O que depender de mim eu faço”, destaca.
Quem quiser acompanhar ele jogando, é só acessar o @pingulegal
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