Depois da propaganda, banners viram sacolas e malote de Correio agora é bolsa
Em uma semana, a jornalista Monique Klaein transforma um malote dos Correios descartado em uma super bolsa. É ecologicamente correta, sem perder a graça que a mulherada procura.
Há um ano, Monique foi convidada para participar de uma das incubadoras que integram projeto da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).
O primeiro material que recebeu foi justamente o malote usado nos Correios, para criar. Deu certo e hoje ela vende o que produz, por preços entre R$ 50,00 e R$ 100,00. “As bolsas são uma sensação”, comemora.
Nos últimos tempos, formou uma equipe de 10 mulheres e juntas vão aproveitando e transformando o que normalmente seria descartado no lixo.
Para conseguir a matéria-prima, Monique recorre aos amigos e nas mídias sociais pede doações.
Outras vezes, liga nas empresas e faz o pedido dos banners, uma tarefa nada fácil. “Tenho de camelar”, reclama.
Um problema incompreensível, diante do desperdício de materiais que poderiam ser reaproveitados. “As pessoas têm medo de usarmos o banner de forma inadequada, e até mesmo porque não estão dispostas em ajudar. É triste, o lixo produzido pela publicidade é imenso”.
Para piorar, muito do que é doado já está em péssimas condições. “Mas a maioria tem um destino, caso o contrário vai para a reciclagem”.
Os produtos são vendidos por meio de encomenda, e podem ser vistos no Facebook na página “Campo Grande a tiracolo”.
As bolsas e sacolas são confeccionadas na rua Antônio Silva Vendas, 172, no Bela Vista.