Casal abre sítio para bate e volta com café da manhã caipira e queijos
A 45 quilômetros de Campo Grande, sítio virou atrativo para quem quiser conhecer história de queijo famoso
Não há propaganda de vida mais fácil na cidade que faça José Alceu Cabral e Zuleide Rodrigues largarem a vida no campo. Em 2018, eles saíram da vida agitada na capital para viver em uma propriedade na comunidade Furnas do Rincão, a 45 quilômetros de Campo Grande. Hoje, eles abrem o Sítio Paraíso para turistas que queiram desfrutar da calmaria, café da manhã caipira e história do queijo que produzem.
Os dois são empreendedores, donos da marca Queijos Dazú, que garante produção de queijos artesanais no sítio em que vivem. Apaixonados pela receita que ficou famosa na região e sempre ganha elogios de quem compra, eles resolveram que era hora de compartilhar um pouco da história de vida.
“Estamos transformando nossa casa em atrativo. Temos admiração pela região, pelos amigos, pela proximidade com a natureza, e acho que é a hora de compartilhar com quem tem vontade de fazer algo diferente”, explica José.
Por enquanto, tenha calma porque o atrativo está em construção. Por isso, é preciso reservar as visitas para não correr o risco de chegar de surpresa e não ter café da manhã.
José recebe grupos de amigos e famílias para o café da manhã caipiria. Na mesa tem leite, pão de queijo e o famoso queijo vendido por eles, além de pão, frutas e um quebra torto de carreteiro com ovo. Custa R$ 30,00 por pessoa.
Além do café, os visitantes desfrutam de passeio pela propriedade de quatro hectares, conhecem um pouco da história de amor do casal pela produção de queijos e a dedicação deles em fazer o produto ser cada vez mais conhecido. “É forma das pessoas conhecerem o potencial da nossa região e o trabalho de produtores locais”, explica José.
Foi em 2018 que os dois adquiriram a propriedade e iniciaram um processo manual de transformação do espaço e decidiram pela criação de gado leiteiro. O leite foi o primeiro produto vendido até chegar na produção de queijo.
Já em 2020, com o aumento das encomendas do produto, o casal buscou a regularização do negócio e a legalização da produção do queijo artesanal.
A formalização possibilitou que o casal ampliasse as vendas e fornecesse o produto para órgão públicos e estabelecimentos, como supermercados, mercearias e sacolões, localizados em Jaraguari e Campo Grande.
Na parte administrativa, o casal contou com o apoio do Sebrae/MS e fez cursos de marketing, gestão de negócios, controle financeiro e precificação. Segundo Zuleide, as qualificações agregaram positivamente para a empresa e atualmente todos os gastos e ganhos do negócio são controlados.
Agora José Alceu e Zuleide buscam mais uma certificação para a marca de queijos, que é o Selo Arte, disponibilizado pelo Governo Federal, que valida a identidade e qualidade do produto artesanal, possibilitando a comercialização em âmbito nacional.
Quem quiser conhecer o atrativo, por enquanto, é preciso agendar a visita de acordo com disponibilidade no sítio. O telefone para contato é o (67) 99856-8685 (somente whats).
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