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Sabor

Com medo do tédio, Natálio faz alegria de vizinhos com hot dog

Ele prepara lanche com requeijão e dá um toque especial com alho dourado crocante

Jéssica Fernandes | 05/08/2022 08:59
Em frente a casa onde vive, Natálio vende cachorro-quente para vizinhança. (Foto: Paulo Francis)
Em frente a casa onde vive, Natálio vende cachorro-quente para vizinhança. (Foto: Paulo Francis)

A barraca de cachorro-quente é o novo trabalho de quem prefere fazer de tudo ao invés de ficar em casa parado. Natálio Malaquias, de 72 anos, apostou no molho artesanal, requeijão e alho dourado para vender hot dog em frente ao condomínio onde mora, no Bairro Maria Aparecida Pedrossian.

Neste mês, Natálio iniciou a atividade que preencheu os dias da semana nos quais ele não atua como garçom. Profissão de uma vida, ele já contou sobre a experiência e a habilidade que tem com a bandeja em reportagem especial do Lado B.

Na Rua Arlencaliense Alves, entrada do residencial Fernando Sabino, ele comercializa o lanche com uma ou duas salsichas. Independente da quantidade, o cliente tem direito a todos os adicionais. Além do molho artesanal, o cachorro-quente é servido com milho, ervilha e batata palha.

Além do molho caseiro com a salsicha, ele adiciona milho, ervilha e batata palha. (Foto: Paulo Francis)
Além do molho caseiro com a salsicha, ele adiciona milho, ervilha e batata palha. (Foto: Paulo Francis)

Por ser novo no ramo, o vendedor conta que fez questão de criar um molho próprio e inserir dois ingredientes especiais para realçar o sabor. "Eu entrei em vários sites, vi várias receitas e fiz a minha baseada em alguma coisa diferente. Por exemplo, criei o molho de requeijão e, para quem gosta, acrescento o alho dourado que é frito e crocante”, explica. No caso, o último ingrediente ele deixa a gosto do cliente querer ou não experimentar.

Por dia, ele separa 30 unidades de salsicha que vende das 16h30 às 21h. Na calçada, Natálio organizou mesas e cadeiras para deixar os clientes confortáveis enquanto aguardam o pedido. O intuito, conforme o garçom, é dobrar futuramente a produção do cachorro-quente. "Possivelmente eu vou aumentando se for necessário", afirma.

Para o vendedor, o instrumento de trabalho é motivo de fascínio e orgulho. “O carrinho em si já é uma atração à parte, uma relíquia produzida nos Estados Unidos. Foi usado no Arizona, tendo lacrado em si placa de licença sanitária para atuar naquela localidade”, fala.

Lanche é vendido de segunda a quinta-feira no Bairro Maria Aparecida Pedrossian. (Foto: Paulo Francis)
Lanche é vendido de segunda a quinta-feira no Bairro Maria Aparecida Pedrossian. (Foto: Paulo Francis)

Fruto de acerto do ex-patrão, o carrinho de cachorro-quente ficou um tempo parado na residência de Natálio. A princípio, ele considerou vender, mas desistiu da ideia e resolveu arriscar no negócio. A experiência, segundo ele, tem sido positiva. "Tô adorando fazer cachorro-quente. A gente mora aí, conhece os vizinhos, mas quase não conversa. Agora, eles vêm aqui comem o cachorro-quente, tomam uma cervejinha, refrigerante. Então tem sido prazeroso e satisfatório isso também”, destaca.

Mesmo sendo aposentado, Natálio segue trabalhando com a energia e dedicação de sempre. Quem quiser experimentar o lanche, ele vende na Rua Arlencaliense Alves, 01, Bairro Maria Aparecida Pedrossian, de segunda-feira a quinta-feira, das 16h30 às 21h.

Carrinho de cachorro-quente foi produzido nos Estados Unidos. (Foto: Paulo Francis)
Carrinho de cachorro-quente foi produzido nos Estados Unidos. (Foto: Paulo Francis)

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