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Sabor

De bolsa a Vade Mecum, Iza aprendeu transformar tudo em bolo

Em 2016, Mara conheceu a confeitaria por acaso e desde então não parou mais

Aletheya Alves | 18/12/2022 07:50
Um dos últimos bolos feitos por Iza possui até detalhes escritos em página de livro. (Foto: Arquivo pessoal)
Um dos últimos bolos feitos por Iza possui até detalhes escritos em página de livro. (Foto: Arquivo pessoal)

Visitando uma loja de embalagens há 6 anos, Mara Iza Arteman mudou todo o percurso de sua vida e, por acaso, se apaixonou pela arte de fazer bolos. Desde então, a confeiteira se aprofundou no mundo dos doces e começou a transformar os ingredientes em livros e bolsas comestíveis.

Focada nos mínimos detalhes, cada criação é pensada como um desafio e, ao ver o resultado, Iza conta que o orgulho é geral. Na última produção feita, por exemplo, até as páginas foram inseridas em um bolo temático envolvendo o universo do Direito.

Hoje, desenvolver as peças ainda continua sendo uma tarefa complexa, mas a confeiteira explica que nem chega perto da dificuldade enfrentada no início. Explicando sobre como descobriu o gosto pela cozinha, Iza narra que tudo começou em 2016.

Remetendo a um cérebro, produção possui olhos espalhados pelas laterais. (Foto: Arquivo pessoal)
Remetendo a um cérebro, produção possui olhos espalhados pelas laterais. (Foto: Arquivo pessoal)
Bolo em formato de bolsa foi um dos primeiros que Iza fez durante aprendizagem. (Foto: Arquivo pessoal)
Bolo em formato de bolsa foi um dos primeiros que Iza fez durante aprendizagem. (Foto: Arquivo pessoal)

“Fui em uma loja de embalagens e vi um cartão, aí é que resolvi fazer o curso só para ver se eu ia gostar. Gostei muito, me apaixonei mesmo e já comecei a trabalhar”, relembra.

O primeiro curso era totalmente básico, mas fez com que Iza pensasse em começar a se envolver ainda mais com o ramo. Desde então, as formações em várias modalidades envolvendo confeitaria não saíram mais da sua vida.

Já sabendo que queria investir no ramo, a confeiteira iniciou os trabalhos pensando em criar bolos especiais de casamento. Por isso, foi para São Paulo fazer aulas de flores de açúcar e desenvolver a técnica.

Defendendo que as várias formações é que possibilitaram seu desenvolvimento, ela explica que os ingredientes começaram a ser transformados em livros depois de muito treinamento.  “Fiz um curso de cake designer para fazer esses bolos e acho que gosto tanto de fazer porque é algo que me desafia”.

Renda e flores foram feitos com técnica envolvendo açúcar. (Foto: Arquivo pessoal)
Renda e flores foram feitos com técnica envolvendo açúcar. (Foto: Arquivo pessoal)
Cuidado com detalhes de texturas e cores chama atenção. (Foto: Arquivo pessoal)
Cuidado com detalhes de texturas e cores chama atenção. (Foto: Arquivo pessoal)

Integrando a lista de bolos diferentes criados, Iza detalha que o primeiro foi o em formato de bolsa. Na época, as instruções funcionaram perfeitamente durante as aulas, mas quando ela tentou reproduzir em casa o resultado não foi tão bom.

“Lembro que não sabia muito bem estruturar bolo. Montei e ficou perfeito, mas quando coloquei a pasta ele desandou todo. Fiquei decepcionada porque não deu certo, mas fui estudando até conseguir e ficar perfeito”, narra sobre a persistência.

Depois de muitas tentativas, a bolsa saiu e novos itens passaram a ser produzidos em formatos novos. Além da bolsa, Iza conta que um bolo em formato de cachorro foi um de seus favoritos.

Com o passar do tempo, outras técnicas também entraram nas preferências da confeiteira que hoje se divide entre vários modelos. E, o produto mais recente que fez em formato diferente foi o envolvendo o universo do Direito.

Através da internet, a cliente encontrou Iza que não pensou duas vezes antes de aceitar a encomenda. Além dos bolos com formatos especiais, ela também trabalha com produtos tradicionais e os desejados de casamento no início da carreira.

Para conhecer mais sobre o trabalho da confeiteira, seu perfil no Instagram é @mimosdeacucarcg.

Mara Iza conta que caminho pela confeitaria começou por acaso. (Foto: Arquivo pessoal)
Mara Iza conta que caminho pela confeitaria começou por acaso. (Foto: Arquivo pessoal)

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