Em formato de coelho ou Mickey, casal serve pastel de pequi e quiabo
Na Orla Morena, Parati, Colibri e Cophavilla II, ele vende esses sabores que custam R$ 15 cada
O tempero mineiro dá o toque especial aos pastéis feitos pelo casal Corsino Martins, de 61 anos, e Nelly Santos, de 46 anos. Em Campo Grande, eles rodam seis feiras onde vendem pastel tradicional de carne, mas o que chama atenção mesmo são os sabores de quiabo, pequi, queijo ao alho e queijo ao vinho.
O menu do Pastel Mineiro permite que o cliente experimente o quiabo e pequi sozinhos ou com três acompanhamentos diferentes, sendo eles: carne, frango ou queijo. O preço é R$ 15 para qualquer uma das opções e o cliente ganha até um potinho de salada para acompanhar.
Já as opções doces correspondem a chocolate ao leite com morango, prestígio, banana caramelizada com canela, Romeu e Julieta, além da versão agridoce de carne seca com banana caramelizada.
Há quatro anos, eles abriram a pastelaria onde produzem os pastéis gourmets e artesanais. A segunda opção corresponde aos pastéis que têm formatos de tartaruga, jacaré, coelho, peixe e até o Mickey Mouse. Independente do formato, o recheio é de queijo ou pizza e o valor também é R$ 15.
Desde 2001 em Campo Grande, Corsino, mais conhecido como mineiro, veio da cidade de Guanhães. Motorista profissional, ele deixou de lado a vida conduzindo caminhão para trabalhar com revenda de gás. Após alguns anos, ele deixou essa ocupação de lado para abrir a pastelaria.
Ele comenta como surgiu o interesse em trabalhar no ramo da alimentação. “Como eu sou da região da Serra da Canastra, todo ano eu ia para Minas descansar. Toda vez o pessoal pedia queijo e eu resolvi levar só para ajudar na despesa. [...] Fui lá e trouxe 400 quilos, cheguei aqui e vendi tudo”, comenta.
Ao perceber que o ramo garantia um bom retorno financeiro, ele conta que uniu forças com a esposa para terem o próprio negócio. “A minha esposa trabalhou 16 anos como pasteleira e fazendo sobá e eu falei: ‘Nelly vamos montar uma revenda de pastel”, recorda.
Há 1 ano, o empreendedor explica que teve a ideia de trazer os sabores novos. “Os recheios tradicionais todo mundo tem e eu resolvi inovar. Comecei a trazer queijo ao alho, ao vinho e o pastel de quiabo. Eu que inventei por ser mineiro e apaixonado por culinária”, fala.
Apesar do quiabo não ser algo que agrade o paladar de todos, Corsino garante que o modo de preparo é especial, assim como o gosto. “Tem gente que vem de longe pelo pastel de quiabo e pequi porque você não vê essas coisas. Eu sempre falo isso ao cliente que fala que odeia quiabo, que talvez na época a pessoa não tenha sabido preparar. Do jeito que a gente faz é uma delícia, não é babento, é sequinho”, destaca.
Para dar o toque único, os temperos vêm diretamente da terra natal de Corsino. Dos queijos à geleia agridoce, o pastel ganha o sabor de Minas Gerais.
Quem quiser experimentar, o Pastel Mineiro participa na segunda da feira do Colibri, terça do Coophavila II, quarta do Paulo Coelho Machado, quinta da Orla Morena, sexta do Parati e aos sábados da Vila Palmira.
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