Porco à Paraguaia é especialidade de churrasqueiro com alma pantaneira
Porco à Paraguaia é coberto com recheio que muito brasileiro gosta: purê de mandioca
Durante a semana, Wesley Teixeira é gestor de estágios, responsável pela gurizada em início de carreira. Mas quando chega o fim de semana, a carne é prioridade do churrasqueiro com alma pantaneira. Dentre tantas especialidades, uma das que exige maior destreza é também a que parece mais gostosa: o Porco à Paraguaia.
“É que exige muito até conseguir que a carne fique suculenta por dentro e crocante por fora. Por isso pouca gente sabe fazer”, explica.
Primeiro o porco tem de ser caipira. Ele é aberto, limpo, e colocado para assar em fogo de chão, fraco, por cerca de 6, 8 horas. “Depende do tamanho do porco”, detalha.
Depois de pronto, o recheio é um purê de mandioca, preparado com bacon, pimenta biquinho e temperos convencionais.
Aos 30 anos, mesmo não sendo a profissão principal, Wesley parece churrasqueiro estudioso. Aprendeu as técnicas durante a faculdade, quando trabalhou em uma churrascaria por 4 anos.
Hoje, o “Churras Pantaneiro” atende eventos de todos os tamanhos, e cobra por convidado. “Faço festa com 10 até eventos com 2 mil pessoas”, garante.
Quando a festa é das grandes, ele conta com parceiros. Em Camapuã, por exemplo, um caminhão virou assadeira em série, com vários porcos no espeto.
Wesley também é elogiado pela panceta paraguaia, que é menor que o animal inteiro, e pelo churrasco pantaneiro raiz.
Também faz uma pururuca no rolo que, pelo menos no Instagram, parece deliciosa. Feita com a barriga do porco, é enrolada e pururucada, servida em rodelas generosas. “Primeiro a gente faz uma pré-defumação, depois frita”, comenta.
Mas agora também tem entrado em algumas versões gourmetizadas e apostado no molho barbecue.
O problema é que, se o apetite abriu, são poucas as vagas para quem ainda quer agendar um evento regado a porco até o fim do ano.
O acesso ao Wesley pode ser pelo Instagram.
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