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Sabor

Sabia dessa? Beber café e ver formas pode aumentar a doçura e acidez

Cafeteria na 14 de Julho aplicou teoria na decoração; ideia é que os clientes testem as sensações

Por Aletheya Alves | 22/10/2024 06:23
Paladar pode ser acentuado dependendo de formas e cores. (Foto: Henrique Kawaminami)
Paladar pode ser acentuado dependendo de formas e cores. (Foto: Henrique Kawaminami)

Algumas formas e cores podem ampliar o resultado do seu paladar? Mostrando essa teoria da neurociência, uma cafeteria na Rua 14 de Julho decidiu aplicar a ideia na decoração para os clientes testarem as sensações.

Sobre o assunto, Henrique Ianaze explica que os efeitos se chamam “Bouba” e “Kiki”. Ambos sendo aplicados para alimentos e bebidas, incluindo o café. Então, podem ser testados tanto em embalagens quanto em decorações.

No caso do Bouba, o proprietário do Ramita Cafés detalha que nosso cérebro associa formas arredondadas a um sabor mais doce, assim como cores mais claras e sons graves. O Kiki se vincula a gostos mais ácidos e sons agudos.

“Fora do Brasil, o pessoal que trabalha com torrefação de cafés estuda até na embalagem para colocar cafés mais doces relacionados às formas arredondadas. Quando vão servir, colocam em xícaras mais claras já para o cérebro associar mesmo”.

Formas mais pontiagudas são vinculadas a sabores mais ácidos. (Foto: Henrique Kawaminami)
Formas mais pontiagudas são vinculadas a sabores mais ácidos. (Foto: Henrique Kawaminami)
Henrique explica sobre teorias da neurociência e relação com o café. (Foto: Henrique Kawaminami)
Henrique explica sobre teorias da neurociência e relação com o café. (Foto: Henrique Kawaminami)

Então, a ideia é que os clientes experimentem as bebidas com café mais doces mirando na parede com círculos rosados, enquanto na hora dos cafés fermentados (mais ácidos), por exemplo, olhem para os triângulos verdes.

Segundo Henrique, o café é uma bebida muito vinculada à sinestesia. Ou seja, ele relaciona os chamados planos sensoriais diferentes: o gosto com cheiro e visão, ou os três com tato e combinações variadas.

O próximo passo é sugerir que os clientes degustem o café enquanto escutam sons, já que isso também gera efeitos na forma com que a bebida é ingerida e compreendida.

“Desde o barulho do pacote abrindo, do grão sendo moído, o barulho da infusão, do torrador, enfim, tudo gera sensações. Nossa ideia é tentar fazer com que o consumidor entenda que, segundo a neurociência, isso ajuda na formação do seu paladar”.

Longe de querer ser um espaço apenas para alguns, a ideia é que quem gosta de café entenda mais sobre o assunto. E, quem não gosta, experimente de uma forma diferente.

Por isso, há opções diferentes no cardápio, indo de uma xícara pequena do café do dia por R$ 5 até cappuccinos por R$ 15 e expresso rosé por R$ 16.

Na lista, há café frio, expresso, macchiato, coado quente e gelado, além de café com leite.

O Ramita Centro fica na 14 de Julho e funciona de segunda até sexta, das 9h às 17h, e aos sábados das 9h às 12h.

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