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Meio Ambiente

Caravana vai atender ribeirinhos e brigadistas que enfrentaram chuva de fuligem

“São problemas respiratórios, dor de cabeça, tonturas”, conta moradora sobre os efeitos persistentes da fumaça

Aline dos Santos | 20/10/2020 07:50
Comunidade da Barra do São Lourenço fica na Serra do Amolar, que registrou muitos focos de incêndio antes da chegada da chuva, na semana passada. (Foto: Ecoa)
Comunidade da Barra do São Lourenço fica na Serra do Amolar, que registrou muitos focos de incêndio antes da chegada da chuva, na semana passada. (Foto: Ecoa)

Caravana com profissionais de saúde vai atender ribeirinhos e brigadistas que ainda sentem os impactos das queimadas no Pantanal, principalmente depois da chuva de fuligem.

Na semana passada, antes da chegada da chuva que verteu água, cinzas dos incêndios foram direcionadas para  a comunidade da Barra do São Lourenço, na Serra do Amolar a 150 km de Corumbá, percorridos em muitas horas de barcos.

 “São problemas respiratórios, dor de cabeça, tonturas”, afirma Leonida Aires de Souza, conhecida como Eliane, moradora e porta-voz da comunidade da Barra do São Lourenço. Foram 90 dias de fumaças.

 O MPF (Ministério Público Federal) chegou a elaborar um plano de remoção, mas foi abortado diante da diminuição de intensidade do fenômeno, dificuldades logísticas e de segurança da remoção compulsória.



 Agora, o MPF participa da iniciativa que vai levar os médicos para atender os moradores. A parceria é com a Ecoa (Ecologia e Ação) e a secretaria municipal de Saúde de Corumbá.

 Amanhã (dia 21), os atendimentos serão na Base do Amolar (9 famílias e dez brigadistas) e Aterro da Binega (7 famílias). No dia 22, a caravana faz atendimentos a 18 famílias na Barra do São Lourenço.

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