Comitê do Fundo Pantanal terá ONG, Famasul e 2 secretários
O grupo, nomeado hoje, terá mandato de quatro anos para gerir a aplicação de recursos no Bioma

O Governo do Estado publicou hoje a composição do Comitê Gestor do Fundo Clima Pantanal, formado por sete membros para “realizar a gestão da execução financeira e da aplicação dos recursos do fundo”. Serão cinco servidores públicos, incluindo dois secretários, e representantes de ruralistas e ambientalistas.
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O Governo de Mato Grosso do Sul anunciou hoje a composição do Comitê Gestor do Fundo Clima Pantanal, que será responsável pela gestão de R$ 40 milhões iniciais destinados à preservação do bioma. O grupo é formado por sete membros, incluindo os secretários Jaime Verruck (Semadesc) e Frederico Felini (Administração), além de representantes do Imasul, Secretaria da Fazenda e Procuradoria Geral do Estado. A sociedade civil será representada pela ONG SOS Pantanal e pela Famasul (Federação da Agricultura). O comitê, com mandato de 4 anos não remunerado, foi estabelecido pela Lei do Pantanal, sancionada em 2023, e buscará captar recursos adicionais para projetos de preservação ambiental e apoio às comunidades pantaneiras.
Pelo Executivo, integrarão o grupo técnico os secretários Jaime Verruck (Semadesc) e Frederico Felini (Administração); o diretor-presidente do Imasul, André Barros de Araújo; e os servidores Fábio Alexandre Castro (Fazenda) e Senise Chacha (Procuradoria Geral do Estado). Por entidades que se inscreveram foram escolhidos Leonadro Pereira Gomes (SOS Pantanal0 para representar interesses de ambientalistas e as comunidades que vivem no Bioma Pantanal, e para representar agropecuaristas foi indicado José Carlos de Pádua Neto, da Famasul. Cada membro terá um suplente.
O grupo terá mandato de 4 anos, contando a partir de hoje. As pessoas não serão remuneradas. Os representantes de entidades foram escolhidos entre inscritas que são estabelecidas no Estado e há mais de dois anos atuam na região do Pantanal.
O Fundo começa com recursos alocados pelo Poder Executivo, no valor de R$ 40 milhões. Há um esforço de captação de recursos estrangeiros e até mesmo de empresas para projetos de preservação ambiental, com remuneração de proprietários que tenham medidas de proteção dos recursos naturais, pesquisas e atenção às comunidades pantaneiras.
O Fundo foi criado pela chamada Lei do Pantanal, sancionada no final de 2023, após o Estado ser cobrado sobre a necessidade de critérios mais limitadores de autorização de desmatamentos. No próximo dia 27 o Governo faz um evento para assinar o Pacto do Pantanal.