Desafio de observação de aves atrai 100 participantes em 1ª edição
A iniciativa (BioAves) foi realizada pelo Conselho Regional de Biologia 1° Região (SP, MT e MS)
A primeira edição do Desafio de Observação de Aves, promovida pelo Conselho Regional de Biologia 1ª Região (SP, MT e MS) reuniu 101 participantes e registrando 345 espécies de aves, incluindo algumas raras e ameaçadas. O evento foi gratuito e contou com a participação de observadores de várias cidades do estado, além de proporcionar a descoberta de novos destinos para o turismo de observação de aves, um segmento crescente na região.
Destinos de destaque no Mato Grosso do Sul incluíram a APA Baía Negra, em Ladário, os Parques Estaduais Matas do Segredo e Prosa, em Campo Grande, e o Refúgio da Ilha, em Miranda. Novos roteiros também foram explorados, como o Parque Natural Municipal de Naviraí, a região do Amonguijá em Porto Murtinho e áreas naturais de Rochedo.
Entre as 345 espécies registradas, algumas aves vulneráveis foram avistadas, como a arara-azul, garça-da-mata e mutum-de-penacho, além de espécies como o soldadinho, papagaio-galego, chorozinho-de-bico-comprido e gralha-do-campo. Registros importantes incluíram a tesourinha-da-mata em Bonito, joão-grilo e maçarico-pintado em Rochedo, sanã-parda e suiriri-pequeno em Dourados, e o bacurau-de-rabo-maculado em Ladário.
O presidente do Conselho Regional, André Dias, destacou a importância do evento não apenas para os observadores, mas para todas as idades que participaram, contribuindo com dados e listas de espécies avistadas. Maristela Benites, pesquisadora do Instituto Mamede, reforçou o impacto da observação de aves na sensibilização para a conservação da natureza, enquanto Suzana Arakaki, professora da UEMS, comemorou os dias intensos e agradáveis vividos durante o evento.
O desafio de observação de aves foi realizado em várias cidades do estado, incluindo Anastácio, Bonito, Campo Grande, Corumbá, Dourados, e muitas outras, demonstrando o potencial do turismo de natureza em Mato Grosso do Sul, um destino já reconhecido nacional e internacionalmente por sua biodiversidade.
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