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Meio Ambiente

Inaugurado em março, Bioparque já contabiliza 27 reproduções de espécies

Silvia Frias | 24/12/2022 09:02
Filhotes de casculo-angelicus no Bioparque Pantanal. (Foto/Divulgação)
Filhotes de casculo-angelicus no Bioparque Pantanal. (Foto/Divulgação)

O Bioparque Pantanal, inaugurado em março deste ano, já soma 27 reproduções de exemplares de água doce. Com os resultados, o complexo assume um papel importante na conservação de animais e vai além da contemplação da biodiversidade de alguns rios e ecossistemas do mundo.

O CCPN (Centro de Conservação de Espécies Neotropicais) do Bioparque atua com atenção especial às espécies enquadradas em elevado risco de extinção ou em potencial ameaça, levando em consideração as presentes nas bacias hidrográficas de todo o Brasil. Atualmente o espaço mantido no maior complexo de água doce do mundo conta com 70 tanques destinados ao trabalho técnico científico voltado a conservação de espécies.

Segundo informações do governo, uma das reproduções relevantes foi a de axolotes, uma espécie de salamandra que chama atenção por permanecer em estado larval mesmo adulta. Os anfíbios foram vítimas do tráfico de animais e após apreensão vieram para o Bioparque. A qualidade do local e os parâmetros adequados resultaram no nascimento de filhotes que fazem parte de projetos de pesquisa em parceria com universidades.

Biólogos trabalham na preservação dos animais. (Foto/Reprodução)
Biólogos trabalham na preservação dos animais. (Foto/Reprodução)

Risco - As principais ameaças à reprodução são a construção de barragens, pesca em excesso e a remoção de mata ciliar. Conforme explica o biólogo e curador do Bioparque Pantanal, Heriberto Gimênes Junior tais impactos são prejudiciais aos animais. “Além das barragens nós temos agricultura, os agrotóxicos que por ventura caem e através das chuvas são levados para dentro dos rios, causando a mortalidade de peixes”, explica.

As 27 espécies reproduzidas no Bioparque: Arraia-negra, Cascudo-viola, Piaba, Lambari-da-cauda-vermelha, Lambari-da-cauda-amarela, Lambari, Ciclídeo-anão, Acará (Aequidens plagiozonatus), Acará (Cichlasoma dimerus), Acará-listrado, Carazinho, Joana-guensa, Joaninha, Cascudo, Cascudo-chinelo, Cascudo-angelicus L004, Acará-bandido, Acará-severo, Xaperema-da-cabeça-vermelha, Tetra-nego-d’água, Arco-íris, Tropheus, Brichardi, Ciclídeo-blue-neon, Axolote, Acará Uaru e Mesonauta.

Construção de barragens e pesca em excesso são principais ameaças à reprodução. (Foto/Divulgação)
Construção de barragens e pesca em excesso são principais ameaças à reprodução. (Foto/Divulgação)


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