Instituto tem até 2026 para executar projeto de preservação do Rio Taquari
O valor do investimento previsto para o projeto é de R$ 9,9 milhões
O Governo do Estado e o Instituto Taquari deram início ao projeto de manejo e conservação de solo e água nas áreas de contribuição da bacia hidrográfica do Rio Taquari. O valor do investimento previsto é de R$ 9,9 milhões.
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O Governo do Estado e o Instituto Taquari iniciaram um projeto de R$ 9,9 milhões para manejo e conservação de solo e água na bacia hidrográfica do Rio Taquari, visando combater o assoreamento que afeta o rio desde os anos 60. O projeto, com vigência até 2026, abrange oito municípios e focará na organização de produtores rurais, na elaboração de projetos ambientais e produtivos, e na implementação de ações de manejo e conservação, incluindo a adequação de estradas vicinais, buscando reverter a situação considerada anteriormente irreversível.
O Termo de Colaboração entre as duas partes foi divulgado no Diário Oficial do Estado, desta quarta-feira (4), e tem vigência até 30 de novembro de 2026. Ou seja, o instituto tem dois anos para executar o trabalho.
O objetivo é fomentar a atividade, na organização dos produtores e na elaboração de projetos de adequação ambiental e produtiva, nos municípios que fazem parte da bacia hidrográfica do Rio Taquari, atuando em conformidade com o Prosolo (Plano Estadual de Manejo e Conservação de Solo e Água).
O assoreamento do Rio Taquari, que nasce em Mato Grosso e atravessa o Pantanal de Mato Grosso do Sul, começou a ser registrado nos anos 1960 e já foi considerado irreversível. Agora, a ideia é tentar mudar essa visão.
O rio compreende os municípios de Pedro Gomes, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Alcinópolis, Costa Rica e Sonora, em uma área de, aproximadamente, 8 milhões de hectares.
Projeto – O projeto deve conter informações de identificação das microbacias selecionadas para atuar, assim como as estratégias, metas e indicadores anuais que serão utilizados para aferição do cumprimento dos objetivos específicos.
Além disso, a organização também precisa selecionar microbacias a serem trabalhadas, de acordo com as áreas críticas para restauração e conservação de solo; implantar ações de manejo e conservação do solo e água; mobilizar produtores para adesão aos projetos de manejo e conservação do solo e água; elaborar e implantar projetos de adequação de estradas vicinais, integrados com os projetos de manejo e conservação do solo e água das propriedades; entre outras atividades.
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