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Meio Ambiente

Militares de MS ainda monitoram quatro regiões contra incêndios no Pantanal

Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro; Paiaguás; Nhecolândia e Serra do Amolar estão na lista da operação

Por Izabela Cavalcanti | 11/11/2024 10:18
Incêndio florestal na Nhecolândia, em Corumbá (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul)
Incêndio florestal na Nhecolândia, em Corumbá (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul)

Efetivo de 234 militares estão monitorando quatro regiões no Pantanal sul-mato-grossense: Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro; Paiaguás; Nhecolândia e Serra do Amolar.

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O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul monitora três regiões do Pantanal, com foco nos focos de calor e prevenção de incêndios. Apesar da estiagem severa, a atuação dos militares, junto com outras forças de segurança e órgãos ambientais, resultou em redução de 21,1% na área queimada em relação ao ano anterior. Atualmente, 234 militares atuam na operação, que já contabilizou 943 ações de combate e 614 de prevenção desde abril.

Conforme boletim diário, no domingo (10), dois focos de calor foram identificados e monitorados no Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro. Houve precipitação na região ao longo da última semana, o que contribui para amenizar os focos de incêndio.

Já a região do Paiaguás também permanece sob vigilância da SCI (Sala de Situação do Sistema de Comando de Incidentes), especialmente na RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Santa Cecília II, nas proximidades do Rio Taquari. A região da Nhecolândia também está sendo monitorada, e não apresenta focos de calor.

Na Serra do Amolar, não foram identificados focos de calor. O monitoramento na região continua sendo feito por guarnição composta por militares do Corpo de Bombeiros, que permanecem de prontidão na Base Avançada do Amolar e Redário. Houve precipitação nesta região, o que contribui para a extinção dos focos de calor.

Efetivo - Atualmente, a Operação Pantanal possui um efetivo de 155 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, alocados em diferentes cidades; e apoio de 79 militares da Força Nacional de Segurança Pública.

Além disso, conta com o reforço de representantes da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea, polícias Federal e Militar de Mato Grosso do Sul, agentes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis); ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e brigadistas do PrevFogo. Na frota estão 41 veículos entre aeronaves, caminhões, caminhonetes e embarcações.

Desde abril, quando iniciou a operação, já foi contabilizado 2.331 o efetivo do Corpo de Bombeiros; 181 viaturas mobilizadas; 943 ações de combate; 614 ações de prevenção.

PantanalO Pantanal de Mato Grosso do Sul tem 9 milhões de hectares, correspondendo a 65% do total da região pantaneira que ainda se estende ao Mato Grosso, ao Paraguai e à Bolívia. O bioma passa pela pior estiagem dos últimos 70 anos.

Segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a área queimada em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso chega a 2.756.425 hectares de 1º de janeiro deste ano até 29 de outubro, redução de 21,1% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram queimados 3.493.275 hectares (considerada até então, a pior temporada de incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul).

O boletim mostra também que, conforme os dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), os focos de calor detectados, via satélite, chegam a 14.251 de 1º de janeiro até 29 de outubro, 32,4% a menos em relação ao mesmo período de 2020, quando foram registrados 21.084.

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