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Meio Ambiente

Natureza e turismo de pesca resistem a baixa do Rio Miranda

Donos de pousadas, pesqueiros e comércios oferecem diferentes atrativos aos visitantes

Por Kamila Alcântara | 05/07/2024 14:50

Com as notícias de baixa do Rio Miranda, quem sobrevive do turismo de pesca teme a perda de clientes, mas garante que os atrativos ecológicos são impactantes e que a captura de peixes continua forte. Para eles, a seca é uma luta anual e têm esperanças de melhoras a partir da conscientização, por isso a importância das pessoas conhecerem de perto as belezas naturais.

Monaliza Oliveira, de 37 anos, é proprietária de um pesqueiro próximo à Estrada do 21, a MS-345, no distrito bonitense de Águas de Miranda. Ela diz que é realmente preocupante o baixo nível das águas do rio, mas a pesca persiste e há toda uma cadeia econômica que depende das visitações.

“Sobrevivemos direta ou indiretamente da pesca. Todos, sem exceção. Dos donos de pousadas aos pescadores ribeirinhos, eles dependem do turista para comprar o peixe deles. O professor que dá aula na escola, o diretor de escola, o dono de mercado e o do restaurante. É a subsistência de todos”, destacou a empresária.

Um biguá observa o momento certo para capturar um peixe no Rio Miranda (Foto: Monaliza Oliveira)
Um biguá observa o momento certo para capturar um peixe no Rio Miranda (Foto: Monaliza Oliveira)

O vídeo divulgado pelo Campo Grande News, nesta quinta-feira (4), segundo Monaliza, mostra o avanço dos barrancos, mas defende que a navegabilidade ainda é possível, que aquela esportiva não está sendo prejudicada.

“Ainda ontem fiz imagens de jacaré na beira do nosso rio e dos outros pássaros da região. Há locais que sofrem com a seca, mas a gente tem pontos que tá navegando, que tá pegando peixe. Temos uma natureza maravilhosa que pode ser desfrutada, além dos pratos típico”, pontua.

Uma professora de 39 anos, que preferiu não se identificar, é uma das responsáveis pelas aulas de birdwatching, que é a observar aves nativas, para os moradores da região. Segundo ela, o turismo é a nossa maior fonte de renda, nossa comunidade tem um potencial gigantesco em diversas áreas.

“Além da observação de aves, temos passeios de barco, caiaque, trilhas, bike e a gastronomia se preparou muito para atender com as melhores comidas típicas. Inclusive, em agosto acontece o sétimo Encontro de Pesca Esportiva Feminina. Claro que a seca esse ano está mais agravante que os outros anos. Mas o turismo de pesca está acontecendo”, termina.

Jacaré aproveita o sol na margem do rio (Foto: Monaliza Oliveira)
Jacaré aproveita o sol na margem do rio (Foto: Monaliza Oliveira)

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