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Meio Ambiente

PMA apura denúncia de pesca predatória surgida em grupo

Fotos circulam em grupos e mostram barco lotado com pintados, cacharas e pacus

Izabela Sanchez | 18/05/2018 18:06
Pescadores acreditam que quantidade seria acima do permitido (Divulgação/Whatsapp)
Pescadores acreditam que quantidade seria acima do permitido (Divulgação/Whatsapp)

Fotos que circulam em grupos de Whatsapp denunciam o que seria pesca predatória no rio Aquidauana, a cerca de 80 km da cidade de mesmo nome. Pescadores que compartilham a imagem afirmam se tratar de quantidade acima do permitido, que em Mato Grosso do Sul é de 10 quilos mais um exemplar. O caso teria ocorrido no início da semana.

“É uma pesca profissional, foi no começo dessa semana. As fotos foram amigos meus que mandaram, tem peixe demais da conta”, afirmou um deles. Os denunciantes pediram para não serem identificados.

Barco lotado de peixes que também circula nos grupos de Whatsapp.. (Foto: Reprodução)
Barco lotado de peixes que também circula nos grupos de Whatsapp.. (Foto: Reprodução)

Questionada, a PMA (Polícia Militar Ambiental) vai apurar as imagens. Conforme explicou o tenente-coronel Edmilson Queiroz, é preciso checar a situação no local para ter certeza do crime.

“Pegar peixe não é proibido, é proibido capturar pescado abaixo da medida permitida. Várias espécies tem essa medida determinadas, com petrecho proibidos, aí tem quais são os petrechos proibidos para o pescador profissional e para o amador", afirma.

"Além da cota permitida que aqui no estado é de 10 kg mais um exemplar, além de local proibido, por exemplo cachoeiras, corredeiras e durante o período proibido, que é a piracema e se caracterizaria o crime. Então teria que chegar no local e fazer essas análises”, comentou.

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