Sancionada lei que tenta "salvar" os amantes do arroz com pequi
Foi sancionada, nesta terça, lei para proteger o cultivo do pequi e outros frutos do Cerrado
O Cerrado, bioma característico de Mato Grosso do Sul e de outras regiões do Brasil, ganhou um reforço na sua preservação e desenvolvimento. Isso porque foi sancionado, pelo governo federal, o projeto de lei que institui a Política Nacional para o Manejo Sustentável, Plantio, Extração, Consumo, Comercialização e Transformação do Pequi e de outros frutos nativos do Cerrado.
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O governo federal sancionou uma lei que institui a Política Nacional para o Manejo Sustentável do Pequi e outros frutos nativos do Cerrado, visando à preservação ambiental e ao desenvolvimento econômico regional. A lei promove o uso sustentável do pequi e de frutos como baru, jatobá e mangaba, incentivando a industrialização, a comercialização, a pesquisa e a preservação cultural, além de combater o desmatamento e apoiar comunidades tradicionais envolvidas na cadeia produtiva.
A nova lei visa não apenas a proteção ambiental, mas também o estímulo ao uso sustentável desses recursos, para beneficiar comunidades locais e impulsionando a economia regional.
O pequi (Caryocar brasiliense) é um símbolo da biodiversidade do Cerrado e está profundamente ligado à cultura e à economia de Mato Grosso do Sul. Além de ser utilizado na gastronomia, o fruto tem aplicações na indústria de cosméticos e farmacêutica. A nova lei busca garantir que sua exploração seja feita de forma sustentável, promovendo o manejo adequado e a recuperação de áreas degradadas.
Outros frutos nativos do Cerrado, como baru, jatobá e mangaba também serão contemplados. Esses produtos, segundo a lei, têm elevado potencial nutricional, cultural e econômico, podendo ser transformados em derivados como doces, óleos, licores e cosméticos, conforme destacado no texto do projeto.
Principais pontos da lei - A política estabelece uma série de ações para incentivar o uso sustentável do Cerrado, incluindo:
- Identificação e apoio a comunidades tradicionais que vivem da coleta de frutos nativos;
- Estímulo à industrialização e comercialização de produtos do Cerrado, com selo de qualidade e origem;
- Pesquisa e desenvolvimento tecnológico, com ênfase na recuperação de áreas degradadas e na produção de mudas;
- Preservação cultural e ambiental, promovendo o turismo sustentável e a valorização das tradições associadas ao Cerrado.
Além disso, a lei proíbe a derrubada predatória de pequizeiros e incentiva a criação de cooperativas para fortalecer os trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva.
Combate ao desmatamento - Além de incentivar a exploração sustentável, a lei traz medidas para conter o desmatamento no Cerrado, um dos biomas mais ameaçados do país. Entre elas estão estudos para recuperação de biodiversidade em áreas degradadas e ações de monitoramento e fiscalização.
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