Vazão de córrego cai 15%, mas empresa diz que abastecimento não corre risco
Apesar da estiagem que já dura mais de 100 dias em Campo Grande, não há nenhum risco de que isso provoque falta d'água ou racionamento, disse nesta terça-feira, 19, o gerente de Operações da Águas Guariroba, empresa concessionária dos serviços de água e esgoto na Capital, José Vicente Marino. O abastecimento está garantido, de acordo com Marino, mesmo com a redução da vazão de um dos mananciais que abastecem a cidade, o Lajeado.
“Com o período prolongado de estiagem tivemos uma redução de 15% na vasão do Córrego Lajeado, mas isso não traz nenhuma ameaça de desabastecimento, não representa mudança na capacidade de bombeamento e captação de água, porque não há nenhum impacto, e continuamos com a nossa operação normal”, afirmou José Vicente Marino em entrevista ao Campo Grande News, por telefone.
Além disso, segundo ele, a Águas Guariroba tem uma segurança operacional de 150 poços profundos em Campo Grande. Desses, 10 são do Aquífero Guarani, ou seja, de grande vasão.
O maior manancial da cidade, o Guariroba, não perdeu vazão, segundo a empresa.“Para se ter uma ideia, na barragem da captação existe um dispositivo para que a água excedente que vem do rio possa extravasar pela barragem e retornar ao curso normal do rio, e a água está extravasando. Isso significa que lá a água está sobrando”, afirmou o gerente.
Ainda de acordo com o gerente, o único pronto crítico, o manancial do Córrego Lajeado corresponde a 16% do abastecimento de Campo Grande.