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Meio Ambiente

Vazão de córrego cai 15%, mas empresa diz que abastecimento não corre risco

Paulo Nonato de Souza | 19/09/2017 11:29
Córrego Lajeado, em Campo Grande, teve vazão reduzida. (Foto: Arquivo)
Córrego Lajeado, em Campo Grande, teve vazão reduzida. (Foto: Arquivo)

Apesar da estiagem que já dura mais de 100 dias em Campo Grande, não há nenhum risco de que isso provoque falta d'água ou racionamento, disse nesta terça-feira, 19, o gerente de Operações da Águas Guariroba, empresa concessionária dos serviços de água e esgoto na Capital, José Vicente Marino. O abastecimento está garantido, de acordo com Marino,  mesmo com a redução da vazão de um dos mananciais que abastecem a cidade, o Lajeado.

“Com o período prolongado de estiagem tivemos uma redução de 15% na vasão do Córrego Lajeado, mas isso não traz nenhuma ameaça de desabastecimento, não representa mudança na capacidade de bombeamento e captação de água, porque não há nenhum impacto, e continuamos com a nossa operação normal”, afirmou José Vicente Marino em entrevista ao Campo Grande News, por telefone.

Além disso, segundo ele, a Águas Guariroba tem uma segurança operacional de 150 poços profundos em Campo Grande. Desses, 10 são do Aquífero Guarani, ou seja, de grande vasão.

O maior manancial da cidade, o Guariroba, não perdeu vazão, segundo a empresa.“Para se ter uma ideia, na barragem da captação existe um dispositivo para que a água excedente que vem do rio possa extravasar pela barragem e retornar ao curso normal do rio, e a água está extravasando. Isso significa que lá a água está sobrando”, afirmou o gerente.

Ainda de acordo com o gerente, o único pronto crítico, o manancial do Córrego Lajeado corresponde a 16% do abastecimento de Campo Grande.

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