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Política

"Buscavam a cassação de Temer por crimes cometidos por Dilma", diz Marun

O deputado voltou a comentar o resultado do julgamento realizado ontem no TSE

Lucas Junot | 10/06/2017 17:29
Carlos Marun é o principal defensor e aliado do presidente na Câmara dos Deputados (Foto: Arquivo)
Carlos Marun é o principal defensor e aliado do presidente na Câmara dos Deputados (Foto: Arquivo)

O deputado federal Carlos Marun (PMDB), um dos principais apoiadores do presidente Michel Temer (PMDB) no Congresso Nacional, voltou a comentar neste sábado (10) o julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que absolveu ambos de crimes de responsabilidade.

De acordo com o parlamentar, é conveniente destacar, “nenhuma das acusações era dirigida a Temer. O próprio Ministério Público Federal reconheceu isto ao não pedir a inelegibilidade do presidente. Buscava-se a cassação de Temer por eventuais crimes cometidos por Dilma. Então deixo clara a minha posição: estou feliz com a decisão do TSE e vamos em frente pois temos que fazer este país dar certo”, disse o deputado em nota enviada ao Campo Grande News.

Ao findar do julgamento, realizado ontem, Marun disse que o resultado [manutenção do presidente Temer] “trás uma nova oportunidade de criar um ambiente positivo para o Brasil avançar”.

Marun definiu o julgamento como vitória e falou sobre os adversários políticos que torciam pela cassação. “Enfrentamos adversários poderosíssimos e inescrupulosos e eles não nos derrotaram. Vencemos na política e na justiça. Eles vão continuar tentando boicotar o Brasil e a nós cabe resistirmos a isto”, disse o deputado.

O parlamentar disse ainda que a estratégia do governo, caso obtivesse a vitória no TSE, seria de retomar as discussões das reformas da previdência e trabalhista.

O deputado espera que a reforma da previdência volte ao debate na Câmara (Federal), para que seja lido e votado no plenário, a partir do dia 28 de junho. "A (reforma) trabalhista deve ser votada dia 4 de julho, por isso vamos nos empenhar para a discussão dos temas no Congresso", avaliou.

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