“É hora de trabalhar”, defende prefeito ao assumir Assomasul
O prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo (PSDB), foi empossado nesta noite em Campo Grande como o novo presidente da Assomasul. Segundo ele, “não é hora de chorar, é hora de trabalhar”.
Para Figueiredo, o desafio dos prefeitos é fazer com que a crise que os municípios passam, por causa da redução de repasses, criar novos modelos de gestão, conseguindo assim que eles mantenham as prefeituras.
“A Assomasul existe para prestar assistência técnica para os municípios, porque a União tem recursos, mas tem que saber se unir aos convênios federais para buscar esses recursos”, declarou o novo presidente da entidade.
Entre os presentes, estava o senador Delcídio do Amaral (PT), que afirmou que em Brasília participou de reuniões para discutir o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e FPE (Fundo de Participação dos Estados).
“FPE é prioridade. O STF (Supremo Tribunal Federal) já deu um parecer dizendo que a atual divisão é inconstitucional. Precisamos buscar uma solução, que seja boa para Mato Grosso do Sul, que é o penúltimo em repasses do governo federal”, afirmou Delcídio, acrescentando que a divisão feita ainda é mesma dos anos 80, no governo de José Sarney.
No último dia 24 de janeiro, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, prorrogou por 150 dias a vigência dos atuais critérios de distribuição dos recursos do FPE. A decisão em redistribuir os recursos em nova percentagem foi tomada pelo STF em 2010.
Outro presente foi o governador André Puccinelli (PMDB), que relembrou as dificuldades em administrar escassos recursos quando foi prefeito em Fátima do Sul, e apontou que o Governo do Estado tem trabalhado para ajudar os municípios.
“Nosso governo é municipalista, priorizando as questões que envolvem obras para fazer o repasse de recursos. Não tem um município que não tenhamos atendido”, afirmou Puccinelli.
Já o ex-presidente da Assomasul e ex-prefeito de Chapadão do Sul, Jocelito Krug, destacou a entidade, indicando que ela é a única que agrega 100% dos municípios do Estado, e que fez parte do movimento que levou vários prefeitos à Brasília para buscar recursos.
“Em alguns casos conseguimos, em outros não. A Assomasul tem todo o respeito porque é a maior entidade política do Estado”, finalizou.