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Política

Aécio culpa governo por crise em usinas e afirma que situação é de "crime"

Caroline Maldonado e Kleber Clajus | 06/06/2014 15:57
Aécio disse que pretende desenvolver um "choque de logística" no Brasil (Foto: Marcos Ermínio)
Aécio disse que pretende desenvolver um "choque de logística" no Brasil (Foto: Marcos Ermínio)

Durante almoço com cerca de 400 produtores rurais e lideranças políticas, o pré-candidato à presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), criticou as medidas fiscais do Governo Federal que incidem sobre a produção de álcool e açúcar. “O que aconteceu com o setor sucroalcooleiro é um crime. Essa é uma grande fronteira, socialmente justa, que o Brasil tem, pois emprega muitas pessoas”.

Durante o evento, promovido pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), o senador lembrou que “foram perdidos mais de cem mil empregos no setor e mais de 40 usinas deixaram de moer, além de outras vinte estão em recuperação judicial, no Brasil”.

Aécio complementou, atribuindo a culpa pela crise no setor sucroalcooleiro ao Governo Federal. “Vamos resgatar as empresas brasileiras de um partido político que as têm utilizado para fazer negócio. Vamos ter governo de meritocracia e, em primeiro lugar, trabalhar pelo fortalecimento do agronegócio”, discursou.

O pré-candidato disse, ainda, que vai acompanhar a questão da concessão de rodovias à iniciativa privada, em especial a BR-163, além do ramal ferroviário Norte e Sul. Em seu discurso, o senador, fez uma analogia. “Não teve dinheiro para Porto Murtinho, mas sim para o porto de Mariel, em Cuba, que não tem muito movimento”, criticou Aécio, ao defender que seu plano de governo pretende desenvolver um “choque de logística”.

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