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Política

Aécio culpa PT por problemas no agronegócio, conflitos indígena e impostos

Helton Verão e Kleber Clajus | 06/06/2014 12:10
Aécio cita que agronegócio tem salvado economia mas ainda tem falhas. Conflitos e impostos também são lembrados (Foto : Marcos Ermínio)
Aécio cita que agronegócio tem salvado economia mas ainda tem falhas. Conflitos e impostos também são lembrados (Foto : Marcos Ermínio)

O pré-candidato do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) à presidência e senador Aécio Neves, direcionou ao governo de Dilma Rousseff, a responsabilidade de vários problemas enfrentados no País. Entre eles no as falhas no agronegócio, o conflito indígena e a intensificação dos impostos.

“O agronegócio que tem segurado minimamente a economia nacional. Mas além das porteiras, o produtor rural enfrenta falhas de infraestrutura, em ferrovias, rodovias e nos portos. Isso tem contribuído com a inflação dos alimentos, que hoje consome 30% da renda do brasileiro”, avalia Aécio.

O senador ainda defende um “choque” no custo Brasil, para garantir a retomada dos investimentos.

Conflitos indígenas – Para Aécio, é omissa a forma como o governo federal atua quando o assunto são os conflitos entre fazendeiros e índios. “É omissa e absurda a forma como o governo federal atua na arbitragem desses conflitos. É preciso que se faça cumprir a constituição. Que sejam estabelecidos os limites dessas áreas de segurança jurídica aos produtores”, recomenda o pré-candidato.

Impostos – Sobre a acumulação de impostos, Aécio crê que eles se agravaram durante o governo do PT. “Hoje existe uma grande concentração dos impostos em favor da união. Não começou no governo do PT, mas se agravou durante ele”, constata Neves.

O pré-candidato deseja garantir que as desonerações de impostos ocorram dentro da parcela de tributos federais. “Para que não haja fuga de recursos como tem acontecido nos últimos anos nos caixas municipais, que hoje registram mais de R$ 11 bilhões”, promete.

Ministérios – Aécio deseja reduzir o número de ministérios, hoje com 35, para garantir um processo de simplificação de impostos. “Que a secretaria de justiça seja também de segurança publica. Assim podemos elaborar um plano nacional de segurança. E uma secretaria extraordinária, com duração de seis meses”, comenta.

O candidato tem encontro na sede da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), onde almoça e ainda no período da tarde embarca para retornar à Brasília.

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