Almoço do presidente terá jacaré, mandioca e frutas do Cerrado no cardápio
Restaurante especializado na culinária pantaneira prepara refeição da comitiva de Bolsonaro no aeroporto
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e cerca de 60 pessoas almoçam no saguão do aeroporto de Corumbá, hoje (18), após solenidade de inauguração da estação de radares, marcada para 10h30. O cardápio é preparado pelo restaurante local Miguéis, especializado na culinária pantaneira.
Para beliscar, as opções começam com a exótica coxinha de jacaré. Croquete de pintado e sanduíche de chimichurri com linguiça pantaneira completam a lista de entradas.
A salada será servida fria e em uma redução de balsâmico.
Serão dois pratos principais. Um deles é o tradicional filé de pintado ao molho de urucum, acompanhado por purê de mandioca e vinagrete de coentro.
A segunda opção tem carne soleada na manteiga de garrafa, com risoto de queijo coalho.
Para sobremesa, pudim de bocaiuva com crocante de baru, frutas típicas do Cerrado.
O almoço já é preparado e o cheiro toma conta do terminal. Cozinha e serviço demandam cerca de dez funcionários do restaurante Miguéis, que limitou o atendimento em sua sede para se dedicar à comitiva presidencial. Só pedidos para entrega serão atendidos.
Presentes - Jair Bolsonaro teria pedido guavira, mas a fruta, também natural do Cerrado, costuma ser colhida a partir de novembro. Por isso, o presidente será presenteado com o fruto e sua poupa congelados.
Bolsonaro vai ganhar também geleia de guavira e o livro “Guavira: Receitas e Histórias”, dos chefes Leticia Krause e Paulo Machado.
A tradicional viola de cocho pantaneira compõe o pacote de mimos ao presidente, bem como itens de iconografia pantaneira e uma gravura de ipê-amarelo do artista plástico Isaac de Oliveira.
Agenda - Bolsonaro inaugura a estação de radar às 10h30, em solenidade no aeroporto. O equipamento faz parte de iniciativa anunciada ainda em 2018, pelo então ministro da Justiça do governo de Michel Temer, Raul Jungmann.
O pacote previa três radares - em Corumbá, na fronteira com a Bolívia, em Ponta Porã e em Porto Murtinho, vizinhas ao Paraguai. O investimento soma R$ 150 milhões.
O presidente almoça na cidade pantaneira e depois visita Nioaque, onde serviu ao Exército de 1979 a 1981. Bolsonaro deve também passar por Maracaju antes de desembarcar em Campo Grande, ainda hoje, para participar de evento da FAB (Força Aérea Brasileira) na Ala 5, antiga Base Aérea.