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Política

André desconversa e diz que dá palpite sobre TCE no dia da votação

Fabiano Arruda e Ítalo Milhomem | 10/06/2011 12:19

Durante evento na governadoria nesta sexta-feira, o governador André Puccinelli (PMDB) voltou a se esquivar sobre a informação de que exerce influência no processo de escolha para conselheiro no TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado).

Para responder se tem algum palpite de quem assume a cadeira, o deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) ou a senadora Marisa Serrano (PSDB), Puccinelli brincou e avisou que opina apenas na quarta-feira, dia da votação na Assembleia Legislativa.

André também foi questionado se tem feito ligações para os deputados estaduais a fim de saber quem está apoiando quem no processo, garantiu.

“Não liguei e não pedi voto. Apenas o que tenho ouvido falar é que o Jerson está pedindo votos para a Marisa”, afirmou o governador, que voltou a negar interferência na decisão da Casa de Leis, a quem pertence o poder de indicar o substituto de Celina Jallad no Tribunal.

O governador cumpre agenda agora à tarde em Maracaju e participa das comemorações do aniversário do município.

TCE - A escolha à vaga no TCE se arrasta há mais de três meses e terá desfecho na semana que vem. Na terça ocorre sabatina com Arroyo e Marisa, a ser feita pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). O deputado Pedro Kemp (PT) preside a sessão, que será transmitida pela TV Assembleia.

Nesta semana, durante o processo de inscrições, tanto o deputado republicano como a senadora tucana, foram oficializados como candidatos.

A lista de deputados que assinaram a indicação de Marisa Serrano tem Diogo Tita, Dione Hashioka, Eduardo Rocha, Felipe Orro, Jerson Domingos, Junior Mochi, Lauro Davi, Marcio Fernandes, Mauricio Picarelli, Onevan de Matos, Professor Rinaldo e Zé Teixeira.

As assinaturas do requerimento servem para a candidatura tramitar na Casa e não representa que os parlamentares vão votar na parlamentar. Os que não estão na relação, teoricamente, votaram em Arroyo, sem contar que alguns podem votar nos dois.

Nos bastidores, a indicação de Marisa é tida como certa. Ela teria, inclusive, preferência de Puccinelli, embora ele tenha declarado publicamente, em diversas ocasiões, que "se fosse deputado votaria no Arroyo".

Outra certeza que se tem nos corredores é que a forma de votação, fechada ou aberta, pode mudar radicalmente o voto dos deputados.

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