Após 3 horas, termina operação da PF nas casas de familiares de Bumlai
Depois de três horas de busca e apreensão em quatro residências de familiares do empresário José Carlos Bumlai, a equipe formada por 15 agentes da Polícia Federal e Receita Federal, deixaram o local, levando documentos que ainda não foram revelados. Eles também conversaram com as pessoas que moram nas mansões.
A operação Passe Livre, que se trata de mais uma fase da Lava Jato, começou em Campo Grande por volta das 6h nas residências dos familiares de Bumlai, que fica na rua Beatriz de Barros Bumlai, onde inclusive foram requisitados chaveiros, para abrir três cofres nas casas, ainda não revelado o que foi encontrado.
A Polícia Federal mantém a discrição ao dizer que depois será divulgado todos os atos da operação, mas não adiantou que documentos foram levados. José Carlos Bumlai foi preso hoje (24), de manhã, em Brasília, onde iria prestar depoimento para CPI do BNDES. Ele foi citado por delatores da Lava Jato sobre influência, intermediador de negociações entre empresas e governo federal.
Operação Passe Livre mobiliza 140 policiais federais e 23 auditores da Receita Federal. Eles cumprem dois mandados de busca e apreensão na Capital, sendo um no escritório localizado na Avenida Afonso Pena, no Centro, e outro na Rua Beatriz de Barros Bumlai.
Bumlai é investigado por fraude em licitação, falsidade ideológica, falsificação de documentos, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro. As irregularidades foram cometidas na compra de uma sonda pela Petrobras.
De acordo com o site UOL, dois filhos do empresário, Guilherme e Maurício, também são alvos da Operação Passe Livre, eles inclusive também estão em Brasília e tiveram celulares e computadores apreendidos pelas autoridades.