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Política

Após duas horas de negociação, PT repete composição da Executiva

Zemil Rocha | 07/12/2013 12:06
Paulo Duarte disse que composição permanece a mesma na Executiva (Foto: Paulo Francis)
Paulo Duarte disse que composição permanece a mesma na Executiva (Foto: Paulo Francis)

A posse do novo presidente regional do PT, Paulo Duarte, começou com duas horas de atraso, em razão das divergências para montagem da nova Executiva regional, composta por sete dos 45 membros do Diretório Regional. Programado para começar às 9 horas, a posse só começou pouco depois das 11 horas, quando chegaram Paulo Duarte e as principais lideranças estaduais do PT, como o senador Delcídio do Amaral, o vereador Zeca do PT e os deputados federais Vander Loubet e Antônio Carlos Biffi.

O imbróglio foi resolvido com a decisão de repetir a atual composição de forças política da Executiva Regional, até hoje presidida por Marcus Garcia. “Cada corrente que integrava a Executiva ficou com os mesmos cargos que tinham na Executiva que está saindo”, explicou Paulo Duarte ao chegar na sede da Anoreg, local da posse.

Como exemplo desse acordo para composição da nova Executiva Regional do PT, Duarte citou: “A vice-presidência estava nas mãos da Articulação de Esquerda e vai então continuar com ela; a Secretaria de Finanças estava e continuará com a corrente CND (Construindo um Novo Brasil)”. Segundo Paulo Duarte, “só houve mesmo mudança dos nomes”.

Comando eleitoral - Indagado sobre como conduzirá o PT para as definições eleitorais de 2004, o novo presidente regional informou que vai priorizar o exercício da democracia interna. "Essa é uma discussão que interessa a toda a militância do PT", afirmou Duarte. "Todas as partes do partido vão participar", assegurou.

A primeira grande tarefa coletiva, segundo Paulo Duarte, é começar a organizar a elaboração do Programa de Governo do PT, já que o partido pretende lutar para retomar o governo do Estado, após oito anos de hegemonia do PMDB em Mato Grosso do Sul. "O PT vai forte para as eleições do ano que vem", garantiu o presidente petista.

Questionado sobre as dificuldades financeiras do PT estadual, Duarte disse que não terá dificuldade em buscar as soluções. "Quando fui secretário de Fazenda do Estado nós tínhamos quatro folhas de pagamento atrasadas para pagar e conseguimos", argumentou. Instado a informar o valor total da dívida do PT, Duarte usou um tom de brincadeira: "Preferi não saber antes de assumir, para não desistir. Vou saber agora".

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